Agentes internacionais têm uma imagem
moderadamente otimista do Brasil. É o que revela o estudo Monitor
da Percepção Internacional do Brasil, divulgado pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea).
Segundo o estudo, o indicador sobre política, governo e
instituições foi o mais positivo, com +30 pontos, numa escala que
varia entre -100 (muito pessimista) e +100 (muito otimista). Em
seguida vem o indicador de economia, com +24 pontos, e o social,
com +7 pontos.
O indicador investigou a opinião de 170 entidades
internacionais, tais como representações de governos (embaixadas e
consulados), câmaras de comércio, organizações multilaterais e
empresas com controle estrangeiro, sobre os aspectos econômicos,
sociais e político-institucionais do Brasil. Este é o primeiro
resultado do indicador, que passará a ser divulgado a cada três
meses pelo Ipea.
No quesito político-institucional, o que mais chamou a
atenção dos agentes internacionais foi o aumento da influência do
Brasil na América Latina e em organizações multilaterais como o
Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização das Nações
Unidas (ONU). A economia também foi bem
avaliada.
Para 44% das entidades, a condução da política econômica foi
ligeiramente favorável ao crescimento econômico com estabilidade,
enquanto 38% apontaram ter sido muito
favorável.
Nessa área, a avaliação mais favorável foi com relação ao
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A resposta mais comum
dada pelos agentes internacionais (59% do total) sobre a
expectativa da taxa de crescimento do produto variou entre 3,6% e
6%. Para 29%, a aposta é no crescimento superior a 6% este ano. No
entanto, as entidades estrangeiras estão mais pessimistas com
relação à inflação no país, às condições de crédito e ao acesso da
população aos bens de consumo.
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), integrante da Comissão de
Relações Exteriores da Câmara, disse que os brasileiros já sentem a
mudança de percepção dos estrangeiros em relação ao País. “É só
conversar com pessoas que vão ao exterior. O Brasil não é mais o
país do futebol, do carnaval e da mulata. É o país da inserção
mundial de maneira soberana, de representação que intervém na
política internacional. É outro país graças à política externa
desenvolvida pelo presidente Lula”,
disse.
Para Dr. Rosinha, a mudança de percepção dos estrangeiros
sobre o Brasil traz consequência positiva para os brasileiros. “A
primeira consequência é de ordem psicológica: há uma melhora na
autoestima do brasileiro. A segunda mudança é o respeito que o país
conquista em suas negociações internacionais, sejam de caráter
econômico ou político”, afirmou.
Já a percepção sobre a área social mostrou uma tendência de
crença na redução moderada da pobreza e da desigualdade de renda. A
violência foi apontada como o aspecto mais preocupante dessa área.
Embora 47% das entidades não tenham visto variação no nível de
violência, 41% apontaram que houve um aumento moderado, e 12%
acreditam que a violência tenha aumentado muito no país nos últimos
12 meses. Reforma tributária é meta a ser perseguida
pelo próximo governo.
Ao avaliar os oito anos de mandato para uma plateia composta
de contabilistas, num hotel em Brasília, o presidente Lula lamentou
não ter conseguido fazer a reforma tributária em seu governo.
Segundo ele, em dois momentos o governo encaminhou proposta que
permitisse as mudanças na legislação brasileira, mas “forças
ocultas” impediram que se transformasse
em lei.
Por tal
motivo, esse deve ser um desafio para o seu sucessor.
“Eu acreditava que as pessoas queriam a reforma tributária.
Tomamos posse em 2003 e, em abril daquele ano, fui ao Congresso
Nacional com 27 governadores e votaram uma parte. O ministro Guido
Mantega, o secretário Nelson Machado e o pessoal da Fazenda
passaram meses preparando a reforma tributária que eu achava que
essa era consensual. Achei que essa seria aprovada por unanimidade.
Conclusão, vou terminar meu mandado e ela não foi aprovada. Quer
dizer, deve ter um inimigo oculto, como diria o Jânio Quadros”,
disse Lula.
Em seguida, o presidente alertou para o fato de haver uma
guerra tributária envolvendo estados e, na avaliação dele, isso não
é justo. Neste momento, o presidente explicou que o que deve ser
pensado daqui para frente não é se a carga tributária é baixa ou é
alta, mas que seja “justa” e que permita recursos suficientes para
a máquina do Estado funcionar.
Com informções Ipea
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