Estrangeiros veem crescimento do Brasil com otimismo

A pesquisa foi feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA.


Publicação: 02/09/2010
Imagem de Estrangeiros veem crescimento do Brasil com otimismo

Agentes internacionais têm uma imagem moderadamente otimista do Brasil. É o que revela o estudo Monitor da Percepção Internacional do Brasil, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Segundo o estudo, o indicador sobre política, governo e instituições foi o mais positivo, com +30 pontos, numa escala que varia entre -100 (muito pessimista) e +100 (muito otimista). Em seguida vem o indicador de economia, com +24 pontos, e o social, com +7 pontos.

O indicador investigou a opinião de 170 entidades internacionais, tais como representações de governos (embaixadas e consulados), câmaras de comércio, organizações multilaterais e empresas com controle estrangeiro, sobre os aspectos econômicos, sociais e político-institucionais do Brasil. Este é o primeiro resultado do indicador, que passará a ser divulgado a cada três meses pelo Ipea.

No quesito político-institucional, o que mais chamou a atenção dos agentes internacionais foi o aumento da influência do Brasil na América Latina e em organizações multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização das Nações Unidas (ONU). A economia também foi bem avaliada.

Para 44% das entidades, a condução da política econômica foi ligeiramente favorável ao crescimento econômico com estabilidade, enquanto 38% apontaram ter sido muito favorável.

Nessa área, a avaliação mais favorável foi com relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A resposta mais comum dada pelos agentes internacionais (59% do total) sobre a expectativa da taxa de crescimento do produto variou entre 3,6% e 6%. Para 29%, a aposta é no crescimento superior a 6% este ano. No entanto, as entidades estrangeiras estão mais pessimistas com relação à inflação no país, às condições de crédito e ao acesso da população aos bens de consumo.

O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), integrante da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, disse que os brasileiros já sentem a mudança de percepção dos estrangeiros em relação ao País. “É só conversar com pessoas que vão ao exterior. O Brasil não é mais o país do futebol, do carnaval e da mulata. É o país da inserção mundial de maneira soberana, de representação que intervém na política internacional. É outro país graças à política externa desenvolvida pelo presidente Lula”, disse.

Para Dr. Rosinha, a mudança de percepção dos estrangeiros sobre o Brasil traz consequência positiva para os brasileiros. “A primeira consequência é de ordem psicológica: há uma melhora na autoestima do brasileiro. A segunda mudança é o respeito que o país conquista em suas negociações internacionais, sejam de caráter econômico ou político”, afirmou.

Já a percepção sobre a área social mostrou uma tendência de crença na redução moderada da pobreza e da desigualdade de renda. A violência foi apontada como o aspecto mais preocupante dessa área. Embora 47% das entidades não tenham visto variação no nível de violência, 41% apontaram que houve um aumento moderado, e 12% acreditam que a violência tenha aumentado muito no país nos últimos 12 meses. Reforma tributária é meta a ser perseguida pelo próximo governo.

Ao avaliar os oito anos de mandato para uma plateia composta de contabilistas, num hotel em Brasília, o presidente Lula lamentou não ter conseguido fazer a reforma tributária em seu governo. Segundo ele, em dois momentos o governo encaminhou proposta que permitisse as mudanças na legislação brasileira, mas “forças ocultas” impediram que se transformasse
em lei. Por tal motivo, esse deve ser um desafio para o seu sucessor.
“Eu acreditava que as pessoas queriam a reforma tributária. Tomamos posse em 2003 e, em abril daquele ano, fui ao Congresso Nacional com 27 governadores e votaram uma parte. O ministro Guido Mantega, o secretário Nelson Machado e o pessoal da Fazenda passaram meses preparando a reforma tributária que eu achava que essa era consensual. Achei que essa seria aprovada por unanimidade. Conclusão, vou terminar meu mandado e ela não foi aprovada. Quer dizer, deve ter um inimigo oculto, como diria o Jânio Quadros”, disse Lula.

Em seguida, o presidente alertou para o fato de haver uma guerra tributária envolvendo estados e, na avaliação dele, isso não é justo. Neste momento, o presidente explicou que o que deve ser pensado daqui para frente não é se a carga tributária é baixa ou é alta, mas que seja “justa” e que permita recursos suficientes para a máquina do Estado funcionar.

Com informções Ipea

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