Metrociclista tem poucos usuários

Nova medida promete democratizar o aluguel de bicicletas no mêtro


Publicação: 16/12/2008
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  Em pouco mais de dois meses, o serviço de aluguel de bicicletas do Metrô de São Paulo fez, em média, apenas 18 aluguéis por dia da semana. Aos sábados e domingos, a média sobe, respectivamente, para 21 e 56. Ao todo são 80 bicicletas, disponíveis em oito estações.

  Responsável pelo Metrociclista, como foi batizado o serviço, o Instituto Parada Vital, parceiro do Metrô, reconhece a baixa procura e promete mudanças já a partir de segunda-feira, quando irá estender o aluguel para usuários que não possuem cartão de crédito.

  Atualmente, é necessário apresentar o cartão para retirar as bicicletas, mesmo que a utilização seja por apenas uma hora, período em que o uso da bicicleta é gratuito. Por hora subseqüente, o aluguel custa R$ 2.

  Para alugar bicicletas sem precisar apresentar cartão de crédito, o usuário terá que se cadastrar, a partir de segunda-feira, na sede do Parada Vital (rua Barra Funda, 827, sala 1).

  Embora o objetivo da medida seja democratizar o acesso, segundo o diretor do instituto, Ismael Caetano, o cadastro irá custar R$ 50 ao usuário, que receberá de volta metade do valor em créditos de aluguel válidos por um ano. A aprovação será sujeita a consulta a sistemas de proteção ao crédito.

  O instituto diz ainda que o número de bicicletários irá praticamente triplicar até janeiro --serão 22--, e que a publicidade do serviço será incrementada em trens e estações. Os primeiros meses servem para conhecer o sistema e fazer esses ajustes, afirma Caetano.

  Ao todo, nos primeiros 69 dias, foram 2.032 empréstimos --média de 29 por dia. Na média geral, 83% dos aluguéis não superaram duas horas de uso.

  Por hora, nessas oito estações, o metrô recebe até 300 mil usuários, em horários de pico. Todos os dias, cerca de 3,3 milhões de pessoas, em média, andam de metrô na capital.

  A concentração da procura no fim de semana mostra que o Metrociclista, criado no final de setembro para proporcionar uma nova alternativa para os deslocamentos urbanos voltados ao trabalho, ao lazer e ao esporte, segundo o secretário José Luiz Portella (Transportes Metropolitanos), não atingiu em cheio o quesito trabalho, pelo menos nesse início.

  Dados do Datafolha mostram por exemplo que, na Sé, o uso da bicicleta para trabalhar restringe-se a 2% dos moradores, todos homens entre 25 a 34 anos. As estações que tiveram maior procura foram Itaquera (373 empréstimos) e Guilhermina (356) --ambas na periferia da zona leste, onde a preferência pela bicicleta é maior.

  Além delas, há bicicletários nas estações Carrão, Anhangabaú, Marechal Deodoro, Sé, Paraíso e Vila Mariana. Outras sete começarão a funcionar até meados de janeiro: Brás, Barra Funda, Santa Cecília, Armênia, Santana, Liberdade e Vila Madalena. Outros sete pontos de aluguel, em estacionamentos da rede Estapar, também estão planejados para janeiro.

Fonte: Folha Online    

 



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