Setor ferroviário não teme crise

Em reportagem, o site Portogente mostra a opinião dos empresários do setor ferroviário sobre a atual crise financeira.


Publicação: 13/11/2008
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             A opinião unânime dos participantes da feira Negócios nos Trilhos 2008 é de que a crise econômica não irá afetar o ritmo acelerado de expansão do setor ferroviário em 2009. A reportagem do PortoGente esteve em São Paulo nesta semana para acompanhar os principais debates sobre o futuro de um dos setores mais importantes da cadeia logística brasileira e leva ao internauta, em três reportagens, o que de mais importante ocorreu no evento.

             Na primeira matéria, o tema é a crise econômica e como os empresários do Brasil pretendem driblá-la. Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), mostrou que o segmento deverá receber, até 2015, R$ 30 bilhões em obras de expansão de rotas e aquisição de novos equipamentos para a agilização do transporte de cargas.

             E está enganado quem pensa que esta estimativa precisará ser revista por causa do mau humor das principais bolsas de valores do mundo. A afirmação é do diretor-executivo da ANTF, Rodrigo Vilaça. Ao PortoGente, ele garantiu que o crescimento do setor continuará acima da média da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

             “Nos últimos anos, vínhamos crescendo na casa dos dois dígitos, e, ainda que haja retração no volume movimentado, as taxas de avanço devem ser superiores a 6% ou 7% em 2009. Ou seja, estamos bem e animados com os novos investimentos. Isso não quer dizer que estamos tapando os olhos para a crise. Estamos atentos ao humor do mercado, mas não o tememos. Se houver alguma retração, será só no 1º semestre de 2009, projetou Vilaça.

             O presidente da concessionária ALL, Bernardo Hees, concorda com Rodrigo Vilaça e garante que sua empresa ainda possui capacidade de crescimento suficiente para enfrentar os problemas gerados pela crise. Só para 2009, a ALL deve investir mais de R$ 700 milhões nas ferrovias que administra e esta curva de crescimento está mantida, apesar do pessimismo mundial.

             “Para nós, não mudou nada e não vai mudar, a não ser que o cenário se transforme radicalmente. Tudo está indo como planejamos, inclusive os financiamentos e as captações de receita para mais investimentos. A ALL não teme a crise econômica e não vamos recuar em nenhum projeto”.

             Para o diretor-executivo da ANTF, a prova de que seu pensamento está correto pôde ser atestada em longo da feira Negócios nos Trilhos. Empresários de 13 países prestigiaram o evento em São Paulo, mostrando-se interessados em adquirir equipamentos nacionais, colaborar com a importação de tecnologia e discutir formas de integrar o Brasil à comunidade ferroviária mundial.

             “Para o próximo ano, mantemos a expectativa de aportes de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões. Estamos longe do número ideal, pois um país de dimensões continentais como o Brasil precisaria ter, no mínimo, 52 mil quilômetros de malha ferroviária, mas hoje ainda contamos só com 29 mil quilômetros. Mas confio na mudança. No que depender das empresas, a crise não nos afetará, decretou Vilaça.

Fonte: Portogente



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