Federação dos ferroviários da CUT conquista registro sindical

A direção da entidade se reuniu na sede da Federação Nacional dos Portuários para comemorar e traçar metas.


Publicação: 27/02/2014
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O mês de fevereiro de 2014 marca um novo momento na história dos ferroviários no Brasil: a expedição da Carta Sindical pelo Ministério do Trabalho à Federação Interestadual de Trabalhadores Ferroviários (FITF). (Foto: CUT/DF)
Fundada em setembro de 2010, com a presença dos sindicatos de trabalhadores ferroviários de Tubarão-SC, Nordeste-PE, Bauru-SP, Lafaiete-MG, Bahia-BA/SE, Central do Brasil-RJ/MG/SP, Paraíba-PB, Sindicato dos Ferroviário de Minas Gerais e Espírito Santo e Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Maranhão, Pará e Tocantins, a Federação é orgânica à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes (CNTT) e à CUT.
Para comemorar e traçar metas para os próximos meses, a direção da FITF se reuniu na sede da Federação Nacional dos Portuários (FNP), em Brasília.

Instrumento de luta

O coordenador geral da FITF, Jerônimo Miranda Netto, foi enfático ao dizer que os trabalhadores, e não só os ferroviários, podem contar com um instrumento fortalecido e renovado de luta, no enfrentamento ao capital.
Segundo Jerônimo Netto, hoje a entidade representa mais de 12 mil trabalhadores nesses sindicatos. De acordo com ele, nos últimos anos, com a privatização de ferrovias, o setor passou por um processo de desmonte que culminou na desativação de muitas malhas ferroviárias e demissão de trabalhadores. “Em 1990, antes da privatização, tínhamos mais direitos do que temos hoje”, constatou.
Para Netto, a preocupação agora é que novo modelo de concessão alie o crescimento econômico à valorização do trabalhador. Ele também destacou a integração dos modais. "O governo tem que trabalhar as intermodalidades no transporte, porém, levando em conta as especificidades de cada região”, mencionou.

Apoio
Netto disse que os ferroviários estão buscando o apoio de outra entidades, como a FNP, para construir um projeto de defesa do sistema ferroviário brasileiro e dos direitos dos trabalhadores.
O diretor da CNTT, Walmir de Lemos – mais conhecido como Índio – destacou a importância da integração entre os trabalhadores do setor para construir um modelo de transporte que priorize o desenvolvimento social. Índio relembrou a necessidade de investimento em transporte de passageiros que leva oportunidades à população, mas que está sendo deixado de lado pelo transporte de carga que é mais lucrativo. “O trem de passageiros, leva almas”, enfatizou.
O secretário nacional adjunto de Saúde da CUT e presidente da FNP, Eduardo Guterra, afirmou que os sindicatos em transportes precisam levar essa discussão para a sociedade, para que as políticas para o setor passem por um amplo debate popular antes de serem implementadas.
Presente à reunião, a secretária nacional de Relações do Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa, parabenizou os ferroviários pela conquista do registro sindical e fez um relato sobre a pauta de ataques aos trabalhadores que tramita no Congresso Nacional. "Os empresários já foram ao Congresso exigindo a votação do PL 4330, o PL da Escravidão, e nós estamos reagindo à altura". A secretária informou que solicitou e conta com o apoio da FITF para as mobilizações que poderão vir a acontecer em 2014.

Redação CNTT com CUT Brasília



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