O mês de
fevereiro de 2014 marca um novo momento na história dos
ferroviários no Brasil: a expedição da Carta Sindical pelo
Ministério do Trabalho à Federação Interestadual de Trabalhadores
Ferroviários (FITF). (Foto: CUT/DF)
Fundada em setembro de 2010, com a presença dos sindicatos de
trabalhadores ferroviários de Tubarão-SC, Nordeste-PE, Bauru-SP,
Lafaiete-MG, Bahia-BA/SE, Central do Brasil-RJ/MG/SP, Paraíba-PB,
Sindicato dos Ferroviário de Minas Gerais e Espírito Santo e
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Maranhão,
Pará e Tocantins, a Federação é orgânica à Confederação Nacional
dos Trabalhadores em Transportes (CNTT) e à CUT.
Para comemorar e traçar metas para os próximos meses, a direção da
FITF se reuniu na sede da Federação Nacional dos Portuários (FNP),
em Brasília.
Instrumento de luta
O coordenador geral da FITF, Jerônimo Miranda Netto, foi enfático
ao dizer que os trabalhadores, e não só os ferroviários, podem
contar com um instrumento fortalecido e renovado de luta, no
enfrentamento ao capital.
Segundo Jerônimo Netto, hoje a entidade representa mais de 12 mil
trabalhadores nesses sindicatos. De acordo com ele, nos últimos
anos, com a privatização de ferrovias, o setor passou por um
processo de desmonte que culminou na desativação de muitas malhas
ferroviárias e demissão de trabalhadores. “Em 1990, antes da
privatização, tínhamos mais direitos do que temos hoje”,
constatou.
Para Netto, a preocupação agora é que novo modelo de concessão alie
o crescimento econômico à valorização do trabalhador. Ele também
destacou a integração dos modais. "O governo tem que trabalhar as
intermodalidades no transporte, porém, levando em conta as
especificidades de cada região”, mencionou.
Apoio
Netto disse que os ferroviários estão buscando o apoio de outra
entidades, como a FNP, para construir um projeto de defesa do
sistema ferroviário brasileiro e dos direitos dos
trabalhadores.
O diretor da CNTT, Walmir de Lemos – mais conhecido como Índio –
destacou a importância da integração entre os trabalhadores do
setor para construir um modelo de transporte que priorize o
desenvolvimento social. Índio relembrou a necessidade de
investimento em transporte de passageiros que leva oportunidades à
população, mas que está sendo deixado de lado pelo transporte de
carga que é mais lucrativo. “O trem de passageiros, leva almas”,
enfatizou.
O secretário nacional adjunto de Saúde da CUT e presidente da FNP,
Eduardo Guterra, afirmou que os sindicatos em transportes precisam
levar essa discussão para a sociedade, para que as políticas para o
setor passem por um amplo debate popular antes de serem
implementadas.
Presente à reunião, a secretária nacional de Relações do Trabalho
da CUT, Maria das Graças Costa, parabenizou os ferroviários pela
conquista do registro sindical e fez um relato sobre a pauta de
ataques aos trabalhadores que tramita no Congresso Nacional. "Os
empresários já foram ao Congresso exigindo a votação do PL 4330, o
PL da Escravidão, e nós estamos reagindo à altura". A secretária
informou que solicitou e conta com o apoio da FITF para as
mobilizações que poderão vir a acontecer em 2014.
Redação CNTT com CUT
Brasília
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