O Sindicato
Nacional dos Aeroviários (SNA) lançará, na quinta-feira, dia 27, o
Bloco dos Aeroviários Insatisfeitos, na Praça Santos Dumont, no Rio
de Janeiro, às 14h, e segirá em marcha pelo interior do Aeroporto.
O ato pega carona nas festividades carnavalescas para protestar
contra as companhias aéreas, que seguem sem atender às
reivindicações da categoria na Camapanha
Salarial.
"A data-base dos aeroviários é no dia 1º de
dezembro e a única oportunidade para a reivindicação por melhorias
é durante a Campanha Salarial, realizada nesse período. Porém, três
meses após essa data-base, os profissionais da aviação sequer
tiveram reposição salarial. Apesar dos lucros exorbitantes
alcançados pelas empresas no último ano, o patronato se recusa em
atender as reivindicações dos trabalhadores, em um claro exemplo de
intransigência", afirma o presidente do Sindicato, Luis da Rocha
Cardoso Pará.
Luis lembra que, na esperança de conseguir fechar negociação e
evitar prejudicar o público usuário, o SNA deixou de realizar uma
greve nas vésperas do Natal. "Mas as companhias aéreas se mantêm
firmes, e se recusam a atender às reivindicações, que não são
nenhum absurdo: aumento da licença maternidade para seis meses,
aumento do teto para recebimento da cesta básica, criação de piso
para os agentes de check-in de R$ 1420, garantia de estabilidade
para os dirigentes sindicais e aumento real nos salários",
disse.
Mediação do MTE
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) convocou uma reunião
em Brasília, no dia 13 de janeiro, na esperança de resolver o
impasse, porém não obteve avanço. Segundo representantes do
Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA), que representa a
bancada patronal nas negociações, não seria possível o
comparecimento dos empresários ao encontro, por não terem
conseguido passagens de avião para realizarem o transporte.
Outro ponto levantado pelo SNA foi o aumento o aumento de 2000 voos
durante o período de realização dos jogos da Copa do Mundo,
anunciado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em
janeiro, enquanto o setor aéreo, em sua atual conjuntura, já está
desestruturado. "Quando a direção do Sindicato questionou as
empresas sobre quais medidas seriam adotadas nas contratações de
novos funcionários, a resposta dada foi vaga e revelava a total
falta de despreparo e organização das companhias para esse evento
de visibilidade mundial", disse o presidente da entidade.
Uma nova negociação está marcada para o dia 11 de março, às 14h, na
Coordenadoria Geral das Relações de Trabalho, em Brasília.
Apoio
Luis afirmou que o ato que será realizado na próxima quinta-feira,
27, é mais um grito dos profissionais da aviação, que exigem
reconhecimento profissional, condições dignas de trabalho e
segurança de voo garantida. Para isso, ele conta não apenas com a
compreensão, mas com o apoio de toda a sociedade civil. "Afirmamos
que essa é uma luta que não atende apenas as necessidades dos
trabalhadores, mas também do público usuário. Nossa paciência está
chegando ao fim durante um período crítico, a véspera da Copa do
Mundo. Não queremos prejudicar ninguém, muito pelo contrário. Por
isso, o alerta está dado”, finaliza.
Redação com Sindicato
Nacional dos Aeroviários
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