Vários
países em todo o mundo, incluindo o Brasil, estão diminuindo
rapidamente as mortes de crianças, demonstrando que é possível
reduzir de forma drástica a mortalidade infantil no espaço de duas
décadas. O Brasil promoveu uma redução de 73% da mortalidade
infantil (crianças de até cinco anos de idade) - taxa bem maior do
que a média global, que foi de pouco mais de 40%. Em 1990, o
Brasil registrava 58 mortes a cada mil crianças nascidas, número
que foi reduzido para 16 em 2011. De acordo com o estudo, taxa de
mortes de crianças brasileiras com menos de cinco anos era de 62
por mil nascimentos em 1990 e em 2012 estava 14 por mil
nascimentos. (Foto: Caio
Guatelli/Folha Imagem)
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a
queda foi possível graças a uma série de medidas como a criação do
SUS (Sistema Único de Saúde), com foco na atenção primária da
saúde, avanços no atendimento materno e recém-nascido, melhoria nas
condições sanitárias, promoção do aleitamento materno e criação de
iniciativas de proteção social como o Bolsa-Família. O Relatório
Mundial da Saúde 2013, publicado mês passado pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) diz que o Bolsa Família reduziu em até 17% o
índice de mortalidade infantil nas 2.853 cidades pesquisadas, entre
2004 e 2009. O estudo apontou também que o programa foi responsável
direto pela diminuição de 65% das mortes causadas por desnutrição e
por 53% dos óbitos causados por diarreia em crianças menores de
cinco anos.
Antecedência
O Brasil já atingiu com quatro anos de antecedência uma das mais
importantes metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que
é a redução da taxa de mortalidade infantil (menores de um ano de
idade) em dois terços entre 1990 e 2015.
Os dados divulgados na sexta-feira, 13, pelo UNICEF e pelo Grupo
Interinstitucional de Estimativas sobre Mortalidade Infantil das
Nações Unidas, pela Divisão de População do Departamento de
Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (DESA) e pelo Banco Mundial –
mostram que o número de crianças menores de cinco anos que morreram
em todo o mundo caiu de quase 12 milhões, em 1990, para 6, 9
milhões, em 2011.
O Relatório de Progresso 2012 – intitulado ‘O compromisso com a
sobrevivência da criança: Uma promessa renovada’ – analisa as
tendências nas estimativas de mortalidade de crianças pequenas,
desde 1990, e mostra que, em todas as regiões do globo, as reduções
mais significativas foram alcançados na mortalidade de crianças
menores de cinco anos.
O Brasil é o sétimo país do mundo que mais teve declínio no índice
de mortalidade infantil. Os países que mais conseguiram erradicar a
morte de crianças menores de cinco anos no período foram Maldivas
(89%), Estônia (82%), Arábia Saudita (82%), Turquia (81%) e
Macedônia (80%). Na região, o país tem, junto com o Peru, o maior
índice de queda de 1990 até 2012. A queda na mortalidade infantil
fez com que o Brasil atingisse o Objetivo do Desenvolvimento do
Milênio 4 (ODM 4), que visava a queda da mortalidade infantil em
66% entre os anos de 1990 e 2015.
Mundo
O relatório destaca que países de baixa renda, como Bangladesh,
Libéria e Ruanda; de renda média, como Brasil, Mongólia e Turquia;
e de renda alta, como Omã e Portugal, têm feito progressos
impressionantes na redução das taxas de mortalidade de crianças
menores de cinco anos, diminuindo este indicador em mais de dois
terços, entre 1990 e 2011.
O número de crianças menores de cinco anos que morreram em todo o
mundo caiu de quase 12 milhões, em 1990, para 6, 9 milhões, em
2011. Apesar dos ganhos, ainda está longe de ser alcançado o quarto
objetivo de desenvolvimento do milênio, que estipula a redução
global da taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos em
dois terços entre 1990 e 2015. Apenas seis das 10 regiões mundiais
estão a caminho de atingir a meta.
CNTT/CUT com informações do PT no Senado
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