"Qualquer ajuda à África será inútil se as habilidades locais não forem observadas"

Quem afirma é o ex-presidente Lula, durante o debate Diálogos Capitais.


Publicação: 11/09/2013
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na quarta-feira, dia 11 que o Brasil precisa respeitar as decisões dos países africanos ao investir e ajudar o continente. Durante o evento "Diálogos Capitais" organizado por Carta Capital, ele defendeu que o Brasil não deve se comportar como as potências europeias agiram durante o período colonial. "As empresas brasileiras devem se comportar de maneira diferente. Por que eu valorizo essa questão de respeitar o local? É porque está intimamente ligado à democracia," disse Lula. "No que o Brasil pode ajudar a África? Não é dizendo o que fazer. Temos que, primeiro, dizer o que foi feito aqui, para ver como serve para eles, e então eles possam fazer como desejarem", ressalta. (Foto: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a prêmio Nobel da Paz Leymah Gbowee, da Libéria, realizaram debate em São Paulo - crédito: Marcos Méndez / CartaCapital)
Lula disse que o cerrado brasileiro pode servir como exemplo de agricultura na savana africana, lembrando que a Embrapa já mantém centros de estudo de agricultura no continente. Ele disse que uma das formas do Brasil ajudar o continente é com o financiamento de máquinas agrícolas.
No debate com o ex-presidente, a ativista liberiana Leymah Gbowee, vencedora do prêmio Nobel da Paz em 2011, também defendeu que ONGs e Estados que desejam ajudar a África respeitem as suas particularidades. "Se não olharmos para as habilidades locais das pessoas, a ajuda é inútil. Eu faço muitas críticas para quem vem para a África, e quer só ajudar. Se traz só o traço estrangeiro, será totalmente inútil", afirmou.
A ativista chamou a atenção para o fato de que as mulheres são as mais afetadas pela fome no mundo, e por isso mesmo devem ser ouvidas. "É impossível acabar a fome nesse mundo sem a habilidade das mulheres. Se fizermos o combate à fome, não podermos fazer sem o povo que é mais afetado," disse a ativista.

Com informações de Carta Capital



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