Brasil reduz mortalidade infantil e atinge metas da ONU

Em 2011, foram 16,8 óbitos por cada grupo de mil habitantes.


Publicação: 17/12/2012
Imagem de Brasil reduz mortalidade infantil e atinge metas da ONU

Segundo o gerente da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2011, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cláudio Crespo, o levantamento constatou que o componente pós-neonatal prevalecia no Brasil até o fim da década 1980. A partir dessa data, começou a predominar o peso do componente neonatal (precoce e tardia), que em 2011 atingiu 68,3% do total de óbitos de menores de 1 ano.
“É evidente que o País avançou nessa questão da mortalidade infantil, o que fez com que atingisse, com dois anos de antecedência, as metas fixadas no programa 'Objetivos do Desenvolvimento do Milênio' [compromisso universal da Organização das Nações Unidas para a erradicação da pobreza com a sustentabilidade do planeta], mas 48% das mortes infantis no País são de crianças com idade acima do prazo de seis dias”, alertou.
Cláudio Crespo ressaltou que nos países mais desenvolvidos, onde a taxa de mortalidade infantil é baixa, o percentual é sempre até seis dias e, em geral, ligado a problemas congênitos. “Então, quanto mais dias passam, mais as mortes estão ligadas a problemas sociais - o que significa que ainda há espaço para uma redução maior da taxa de mortalidade infantil no Brasil”, disse.
De acordo com a pesquisa do IBGE, à medida que o País tem avanços nas questões estruturais relacionadas às áreas de saneamento e acesso à saúde, a tendência é que os óbitos infantis se concentrem no componente neonatal precoce (óbitos de crianças até seis dias).
Os dados do IBGE indicam ainda que dos 16,8% relativos à taxa de mortalidade infantil em 2011, por cada grupo de mil habitantes, 51,8% envolvem crianças até seis dias de vida. “Nos países mais desenvolvidos,a mortalidade infantil ocorre basicamente (cerca de 90%) entre as crianças até seis dias – e geralmente de causas congênitas”, disse Crespo.
“É por isso que eu sustento, considerando países como os Estados Unidos e Cuba - que têm taxas de mortalidade em torno de sete e de cinco mortes por cada grupo de mil habitantes nascidos vivos – que a nossa taxa ainda é elevada. Mas, por outro lado, o país cumpriu com os compromissos das Metas do Milênio”.

Com informações da Rede Brasil Atual



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