O impasse
entre o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA) e a Empresa
Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) continua. A
categoria não concorda com a contraproposta da estatal sobre o
Acordo Coletivo de Trabalho 2012/13, que contempla unicamente
a reposição da inflação do período. Segundo o Sindicato, no ano
passado a Infraero assinou um compromisso de conceder além da
reposição da inflação aumento real no salário. No entanto, isso não
aconteceu porque a empresa disse que "não tem
autonomia para decidir e que é barrada pela tecnocracia do governo
e não consegue negociar a data-base politicamente", informa o Blog
Turbulência, do Sindicato.
Segundo o
Sindicato, o presidente Francisco Lemos e o secretário geral Célio
Barros foram em busca de soluções em Brasília nos gabinetes da
Infraero, da Câmara dos Deputados, do Senado e do Palácio do
Planalto. Enquanto isso, os aeroportos da Rede Infraero sentem os
efeitos das paralisações das categorias presentes nos terminais,
como Polícia Federal, Receita Federal, Anvisa, etc. E nos Teca’s
(terminais de cargas) já faltam espaços para a armazenagem de
produtos a serem ainda inspecionadas pelos servidores federais já
em greve. Sem contar com as crescentes filas, principalmente, nos
embarques internacionais controlados pela Polícia Federal com a
Operação Padrão.
A entidade informa que o quadro vivido pelos aeroportuários e pelas
demais categorias em greve mostra a incapacidade do governo em
negociar as reivindicações dos trabalhadores. "Isso sem contar a
incompetência da diretoria da Infraero que vem empurrando com a
barriga as negociações do Acordo da categoria há quase 4 meses",
disse Lemos.
Consequências e
greve
Ainda de
acordo com o Blog Turbulência, a postura do governo, especialmente
da diretoria da Infraero, gerou um sentimento de abandono nos
aeroportos em plena transição dos mesmos para os novos
concessionários. "E pior, o ministro chefe da Secretaria Geral da
Presidência da República, Gilberto Carvalho, foi vaiado durante
encontro com sindicatos cutistas na semana passada e ouviu palavras
de ordem tipo A greve continua, Dilma a culpa é sua!", destaca.
A categoria aeroportuária estuda a possibilidade de participar das
paralisações do setor público federal. O Jurídico do SINA já está
providenciando o aspecto legal no caso da categoria decidir pela
adesão ao movimento.
Com informações do
SINA
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