O Instituto Maria da Penha (IMP) vai realizar
no próximo domingo, 26, a Caminhada em comemoração ao 6º
Aniversário da Lei Maria da Penha. O trajeto começa na concentração
na Avenida beira Mar, em frente ao Náutico, e segue até a Praça dos
Stressados, Ceará, das 8h às 10h. Sancionada pelo então presidente
da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em 07 de agosto de 2006, a
lei número 11.340, ficou conhecida pela homenagem à farmacêutica
cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que em 1983 recebeu um tiro
do marido, enquanto dormia, resultando na perda dos movimentos das
pernas - ficando paraplégica.
A lei cria mecanismos para coibir, prevenir, punir e erradicar a
violência doméstica e familiar contra a mulher. Alterou o Código
Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no
âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham
sua prisão preventiva decretada. Estes agressores também não
poderão mais ser punidos com penas alternativas, a legislação
também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três
anos, a nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do
agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher
agredida.
Reunião no TJ-SP
Representantes de diversas entidades que fazem parte do Movimento
de Mulheres de Enfrentamento à Violência Sexista participam de
reunião no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) na
sexta-feira, 24, às 10h, para tratar de questões ligadas à
aplicação da Lei Maria da Penha.
A
reunião foi convocada depois da realização do 2º Abraço Solidário,
mobilização realizada no último dia 3 em frente ao TJ-SP para
alertar as autoridades sobre o descaso alarmante com as mulheres
vítimas de violência doméstica em São Paulo.
Na ocasião, as manifestantes entregaram uma carta ao presidente do
TJ-SP, Ivan Ricardo Garísio Sartori, na qual reivindicam ao poder
judiciário a criação de juizados de Violência Doméstica e Familiar
com equipe multidisciplinar e atendimento da Defensoria Pública.
Aos demais poderes públicos, a reivindicação é para a ampliação,
manutenção e qualificação dos profissionais que atuam nas
delegacias das mulheres, bem como a criação de Centros de
Referência da Mulher (CRM), Casas-abrigo e Casas de Passagem
(clique aqui e confira a carta na íntegra).
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