O 2º Abraço
Solidário às Mulheres em Situação de Violência nesta sexta-feira, 3
de agosto, a partir das 11h, em frente ao Tribunal de Justiça de
São Paulo, na Praça da Sé (centro paulistano). O ato é organizado
pelos movimentos de mulheres de enfrentamento à violência sexista.
A Secretária da Mulher da FEM-CUT, Andrea Ferreira de Sousa, estará
presente na atividade.
A legislação completa seis anos de aprovação no dia 7 de agosto e é
considerada um grande avanço pelo movimento de mulheres.
Entretanto, permanece o descaso dos estados na implantação das
ações, fazendo com que em vários estados, entre os quais São Paulo,
a Lei Maria da Penha seja mais uma a não sair do papel, exigindo
articulação dos movimentos sindical e sociais para mudar este
quadro. No estado, a cada hora pelo menos oito mulheres são
agredidas e, na capital mais rica e desenvolvida do país, uma
mulher é estuprada a cada três horas, segundo dados da Secretaria
de Segurança Pública em 2011. Os dados nacionais também são
assombrosos e relevam o assassinato de cerca de 91 mil mulheres nos
últimos trinta anos, segundo o Mapa da Violência 2012.
Apesar da gravidade do problema em São Paulo, a Lei Maria da Penha
tem, entre outros méritos, o de ter dado visibilidade à questão na
mídia nacional e, principalmente, de fazer com que os casos saíssem
do anonimato para vir a público.
Apesar da completude da lei, o problema está na falta de aplicação
de recursos em ações práticas e políticas públicas pelo governo
estadual que, inclusive, é alvo de uma CPMI que realizou
diligências e audiências públicas em vários municípios de São Paulo
no mês de junho.
Violência doméstica
O relatório final da CPMI em São Paulo não está concluído, mas os
dados preliminares reafirmam o que os movimentos feministas
demonstram há tempos: as verbas não são aplicadas, apesar de
liberadas pelo governo federal; os programas de atendimento
necessários não foram criados; houve fechamento de delegacias das
mulheres e as existentes estão sucateadas; há poucas casas de
abrigo, também sucateadas e algumas fechando as portas, entre
outros problemas.
Na audiência pública que encerrou a CPMI em São Paulo, no final de
junho na Assembleia Legislativa, o governo estadual enviou
representantes do segundo e terceiro escalão, ou seja, pessoas que
não respondiam aos questionamentos e incapazes de assumir
compromissos para resolver a questão.
Com informações da CUT/SP
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL
Boletim Online