A
Campanha Salarial Unificada dos sindicatos cutistas dos aeronautas
e aeroviários chegou ao fim com vitórias. Na semana passada,
dirigentes e representantes do Sindicato Nacional das Empresas
Aeroviárias (SNEA) negociaram um acordo. A categoria aprovou em
assembleia Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que garantiu reajuste
salarial de 6,5% (com aumento real de 0,33%), 10% de aumento sobre
os pisos, cesta básica e ticket alimentação e criação do piso de
operador de equipamentos, de R$ 1 mil.
Segundo a Fentac-CUT, os sindicatos de aeroviários de Guarulhos,
Porto Alegre e Pernambuco também assinaram o acordo nas mesmas
condições. O Sindicato Nacional dos Aeronautas já havia assinado o
acordo no dia 22 de dezembro com os mesmos índices de
reajuste.
Pressão
O acordo firmado garante um índice bem superior ao sugerido pelas
empresas no início das negociações. A pressão dos sindicatos
cutistas e a mobilização dos trabalhadores venceram a
instransigência das companhias aéreas, elevando a proposta inicial
de reajuste salarial de 3% para 6,5% e de reajuste sobre os pisos
de 6,17% para 10%.
Segundo a Federação, o piso de operador de equipamentos foi uma
importante conquista dos trabalhadores aeroviários e, apesar do
valor conquistado não ser o ideal, a sua criação venceu a
resistência dos empresários. “Além disso, seu valor seguirá em
negociação nas reuniões bimestrais com o sindicato patronal,
visando aproximá-lo da reivindicação dos trabalhadores”, destaca
nota da entidade.
Avaliação
Para os sindicatos e a Fentac/CUT, mesmo que o aumento real tenha
sido tímido, o reajuste sobre os pisos, nos demais itens econômicos
e a criação do novo piso são avanços significativos e representam
uma grande vitória, conquistada pela mobilização dos trabalhadores
e pela atuação das entidades sindicais cutistas.
A liminar arbitrária e excessiva imposta pelo Tribunal Superior do
Trabalho (TST), limitando a participação dos trabalhadores na greve
em 20%, sob pena de multa de R$ 100 mil dia, influenciou a votação
das categorias pela desistência da greve e a favor do acordo. Os
sindicatos e os trabalhadores também avaliaram os riscos da ação de
dissídio resultar num índice menor do que o negociado com as
empresas. Assim, o acordo firmado foi o melhor possível na
conjuntura apresentada.
As empresas que descumprirem a Convenção Coletiva de Trabalho
(CCT), firmada pelas entidades junto ao SNEA e retroativa a 1º de
dezembro (data-base das categorias), poderão sofrer ações na
Justiça.
Os sindicatos cutistas e a Fentac/CUT agradecem o apoio e o empenho
de todos(as) aeronautas e aeroviários do país durante a campanha e
desejam um 2012 de muitas conquistas e perspectivas.
Viviane Barbosa, editora do Portal CNTT-CUT, com informações da Fentac-CUT
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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