Empresa oferece 3,5%, Categoria rejeita proposta

A decisão foi aprovada em assembléia realizada pelos sindicatos cutistas filiados


Publicação: 26/11/2007
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             Os trabalhadores do setor aéreo rejeitaram o índice de 3,5% de aumento salarial proposto pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) e deliberaram pelo estado de greve, até que as empresas realizem nova proposta de dissídio.

              A decisão foi aprovada em assembléia da categoria realizada pelos sindicatos cutistas filiados.A categoria defende aumento salarial de 10%, cesta-básica de R$ 230, seguro de R$ 10 mil e reajuste de 20% sobre os pisos, vale-alimentação e diárias. A proposta das empresas está abaixo da inflação prevista para o período, que deve chegar a 4,5%, analisando-se a variação acumulada do INPC/IBGE.

               A condição das empresas no mercado, segundo os sindicalistas, também permite maior aumento dos salários dos trabalhadores.  As duas maiores companhias aéreas brasileiras - TAM e Gol/Varig -, que detém 92% do mercado, têm investido pesado em seus crescimentos para atender à demanda, ao mesmo tempo em que reduzem custos e ampliam a produtividade.

              A Gol, por exemplo, espera ampliar sua receita em 40% em 2007. Mesmo tendo ampliado em 79,4% o número de funcionários, os custos da companhia com pessoal aumentaram apenas 4,7% com o dissídio de 5% do ano passado.  Tanto a Gol, como a TAM, para os sindicalistas, tem condições de garantir um melhor índice de reajuste aos seus trabalhadores, sem prejuízo de seus planos de crescimento e suas receitas, do que o ofertado pelo SNEA.

              Conforme dados da Anac, ambas as companhias têm ampliado o número de passageiros transportados, tanto nos vôos domésticos, como nos internacionais, na comparação entres os meses de outubro em 2006 e 2007. A TAM obteve uma variação positiva de crescimento de assento por km nos vôos domésticos de 8,5% e de passageiros por km de 5,7%. Na Gol esses índices ficaram na ordem de 34,8% e 38,3%. Nos vôos internacionais, as variações da TAM, respectivamente, foram na ordem de 86,2% e 80,5%. E na Gol, de 37,1% e 30,3%. Apesar das dificuldades da BRA, no geral, as empresas do setor tem beneficiado-se do aumento da demanda e da oferta de assentos, afirmam os sindicatos.

Novas negociações: dias 27 e 28 de novembro

              Os trabalhadores querem apenas o que é justo, conforme os sindicalistas: um aumento salarial capaz de responder aos índices de inflação e recuperar as perdas acumuladas nos últimos anos. Querem também que as empresas valorizem seus funcionários, dividindo parte de seus lucros através dos salários e benefícios.

               A próxima reunião com o SNEA está agendada para o dia 27 de novembro, e com o Sindicato Nacional das Empresas de Táxi-Aéreo, no dia 28. Ambas acontecem no Rio de Janeiro e contam com a presença dos dirigentes sindicais cutistas do setor e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT). 

Fonte: Fentac/CUT

 



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