90 anos da Revolução Russa

Ela abriu uma etapa nova, o tempo da superação do capitalismo e do começo da construção do socialismo


Publicação: 11/11/2007
Imagem de 90 anos da Revolução Russa

          A Revolução Russa de 1917 marcou a história da humanidade. Ela abriu uma etapa nova, o tempo da superação do capitalismo e do começo da construção do socialismo. É a revolução mais profunda desde que existe a civilização: é a primeira que rompe com cerca de seis mil anos de história de sociedades divididas em classes antagônicas, onde uma minoria domina o poder e controla a vida e a morte da maioria dos demais seres humanos, reduzidos a trabalhar para produzir riquezas que aquela camada minoritária concentra e usufrui.

          Este talvez seja um dos sentidos mais profundos da experiência socialista iniciada pelos bolcheviques, com Lênin à frente, em 25 de outubro de 1917 (7 de novembro pelo calendário ocidental). Mesmo tendo ocorrido em um país pobre (que era, disse Lênin, o elo mais fraco da corrente imperialista), ela provou para os povos da terra que o atraso pode ser superado quando o trabalho é organizado para beneficiar os próprios trabalhadores.

          Foi o principal acontecimento do passado, marcando o início e o fim deste que o historiador Eric Hobsbawn chamou de “o pequeno século XX”. Foi o centro da luta política de então, opondo as forças da velha ordem que resistiram, o tempo todo, aos avanços de uma nova civilização. A União Soviética, o estado socialista que nasceu em 1917, derrotou a agressão nazista, em 1945 e se consolidou como uma experiência avançada que prometia um futuro risonho para todos.

          A democracia, as conquistas sociais, a independência dos povos da África e da Ásia que ainda estavam sob o jugo colonial, foram conseqüências não só da existência da URSS, mas muitas vezes de seu apoio ativo às suas lutas. A própria difusão dos partidos comunistas pelo mundo, e seu fortalecimento, foi outra conseqüência da ousadia dos soldados, trabalhadores e camponeses russos de colocar-se de pé, sob a direção do partido bolchevique.

           Marx já havia assinalado, muitas décadas antes, que a revolução proletária é diferente das demais porque é movida por uma crítica implacável contra si própria e seus protagonistas. Ela ergue-se, cai para levantar-se novamente, poderá cair outra vez sob os golpes daquela crítica feroz, até finalmente conquistar a forma de estado adequada para a eliminação de toda dominação.

           A Grande Revolução Russa de 1917 não fugiu a este vaticínio. Sua trajetória foi marcada por grandes avanços e também grandes contradições. Até finalmente ter um melancólico final sete décadas depois, entre os anos de 1980 e 1990. Mas deixou seu exemplo luminoso e a certeza, para os que lutam pelo progresso social, que alcançar uma forma nova e superior de sociedade é necessário e possível.

           Num momento em que, mais de uma década após a debacle da URSS, a luta dos povos renasce, renovada, e a exigência da superação do capitalismo e da busca de um caminho para a construção do socialismo vão se recolocando no horizonte histórico e político dos povos.

Fonte: Vermelho



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