CNTT-CUT manifesta repúdio à portaria que decreta o fim do Plano de Saúde dos ferroviários

O assessor do Ministro Gilberto Carvalho, José Lopez Feijóo, assumiu compromisso de abrir um canal de negociação.


Publicação: 27/05/2011
Imagem de CNTT-CUT manifesta repúdio à portaria que decreta o fim do Plano de Saúde dos ferroviários

A Agência Nacional de Saúde (ANS) publicou uma portaria, no último dia 16, que determina a liquidação do SESEF (Serviço Social das Estradas de Ferro) -- plano de saúde público dos trabalhadores ferroviários – no prazo de 30 dias. O anúncio deixou estarrecidas e indignadas a Federação Nacional dos Ferroviários da CUT (FNF), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes (CNTT-CUT) e a Central Única dos Trabalhares (CUT).
Em nota de repúdio divulgada nesta sexta, dia 27, as entidades ressaltam que o fechamento do SESEF prejudicará mais de dez mil funcionários das empresas férreas de todo o País, sendo que muitos já idosos e aposentados e sempre contribuíram para o funcionamento da instituição. “Outro grave problema diz respeito ao patrimônio do SESEF, já que a sua liquidação não prevê o pagamento de dívidas trabalhistas”, frisa.

Defesa dos direitos e compromisso
As entidades representativas dos trabalhadores deixam claro que se existem desmandos quem deve pagar são os responsáveis e não os que sempre contribuíram para o fortalecimento do SESEF. “É com essa perspectiva que buscaremos garantir os direitos dos assistidos, bem como também lutaremos pela garantia dos empregos e a reconstituição do SESEF, com mecanismos de controle de gestão e eficiência de seus serviços”, destaca a nota.
Nesta semana, dirigentes da Federação dos ferroviários e da CNTT se reuniram com José Lopez Feijóo, assessor especial do Ministro Gilberto Carvalho.
Na ocasião, as entidades reafirmarão a necessidade de o governo intervir no SESEF, buscando garantir os direitos dos que dependem dos seus serviços e dos empregos gerados pela instituição. Feijóo assumiu o compromisso com as entidades de abrir uma mesa de discussão permanente sobre transportes, que envolverá representantes dos ministérios e dos trabalhadores.

Com a colaboração de Carlos Silvestre, assessor da CNTT-CUT
 



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