“Salário mínimo não é dificultador, ele já ajudou no combate à crise”

A frase é do presidente nacional da CUT, Artur Henrique, durante ato em defesa do aumento do SM.


Publicação: 18/01/2011
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O Dia Nacional de Luta da CUT e das centrais sindicais, que se espalhou por outras 20 capitais, começou em São Paulo na terça, dia 18, no vão livre do Masp. “A presidenta Dilma foi eleita com um discurso de acabar com a miséria até 2014 e a política social mais importante, com mais alcance, é a valorização do salário mínimo. Por isso é necessário que o governo receba as centrais e reabra o processo de negociação. Nossa reivindicação é pela continuidade da política de ganho real, é pelos R$ 580,00”, frisou Wagner Freitas, tesoureiro da CUT (foto).
O  presidente nacional da CUT, Artur Henrique, condenou a postura da equipe econômica que, desrespeitando o processo de diálogo construído ao longo do governo Lula, “não chamou para negociar, o que é um retrocesso”. “Estamos aqui reivindicando a valorização do salário mínimo para R$ 580, que é um poderoso instrumento de distribuição de renda, pois alcança 47 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas, e cobrando a imediata correção da tabela do Imposto de Renda”, frisou.

 
Dados
Artur lembrou que 97% dos sindicatos conquistaram aumento real no último período e uma parte pulou de faixa de contribuição, fazendo com que o dinheiro a mais, ganho pelo trabalhador, fique com o leão da Receita. “Queremos que este dinheiro vá para o bolso do trabalhador, pois isto reverte em consumo, com o comércio e a indústria vendendo mais, com a economia andando pra frente”, enfatizou Artur.
O sindicalista rechaçou o argumento do ministro Guido Mantega que alega que o problema para o aumento do mínimo é a inflação. “É a agenda dos derrotados, do pessoal que acha que tem de segurar a economia falando em redução de custo, em diminuição do papel do Estado”. “Salário mínimo não é dificultador, ele ajuda no combate à crise, como já ficou fartamente demonstrado”, disse.
Para Antonio Neto, presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), “a unidade das centrais é para fazer com que o nosso país cresça aplicando uma política de correção do salário mínimo, com ganhos reais, até 2023”. A diferença entre o salário de um juiz do Supremo Tribunal Federal, de R$ 27 mil, e o de um trabalhador, atualmente de R$ 510, é de 52 vezes, lembrou. “Quem perdeu as eleições quer pautar a política econômica, abandonando a valorização conquistada durante o governo Lula. Estamos aqui para dar uma força para a Dilma manter o caminho acordado”, declarou Neto.
 
Centrais
O presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que neste início de governo “os burocratas estão dando muito trabalho, não deixando ninguém chegar perto da presidente”. Paulinho também reiterou a necessidade da abertura de negociação com o governo, mas convocou os trabalhadores a continuarem mobilizados, para fazer pressão em cima do Congresso Nacional e também do Judiciário, a fim de fazerem suas reivindicações serem atendidas.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), conclamou as centrais sindicais a continuarem unidas e mobilizadas para que seja implementada a política vencedora nas últimas eleições, “e não seja adotada a pauta dos derrotados, de arrocho salarial e Estado mínimo”.
O secretário geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Canindé Pegado, defendeu que “é inadmissível termos os salários vilipendiados, achatados”, reiterando a necessidade da continuidade da política de ganhos reais. Ao mesmo tempo Pegado lembrou que “desde 94 a tabela do Imposto de Renda encontra-se defasada, o que faz com que milhares de trabalhadores percam o seu poder de compra com as patadas do leão da Receita”.
O presidente estadual da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Luiz Gonçalves, lembrou que o aumento real do salário mínimo é o caminho para o desenvolvimento com justiça social. Na contramão, frisou, está a não correção da tabela do Imposto de Renda, que esfumaça o dinheiro conquistado pelo trabalhador.
 
24: Dia Nacional dos Aposentados
No próximo dia 24 de janeiro, Dia dos Aposentados, as centrais voltam a realizar manifestações. Desta vez com foco no aumento dos benefícios dos oito milhões de aposentados e pensionistas que recebem acima do salário mínimo. “É uma questão de justiça, de compromisso com a distribuição de renda”, concluiu o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas (Sintapi/CUT), Epitácio Luiz Epaminondas (Luizão). No dia 30 de janeiro, o Sintapi também realizará um novo ato em Aparecida do Norte.  
 
Com informações da CUT Nacional
 
 
  
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