Aeroviários e aeronautas de todo o país
participaram na terça-feira, dia 23, de um Dia de Luta das
categorias, realizando protestos nos principais aeroportos
brasileiros. O objetivo foi alertar as empresas de que os
trabalhadores estão mobilizados na campanha salarial e podem entrar
em greve caso as companhias aéreas continuem sem dar resposta aos
sindicatos.
Com data-base em 1º de dezembro, os
sindicatos de trabalhadores entregaram a pauta de reivindicação às
empresas em 30 de setembro. Passados quase dois meses, até agora as
companhias não fizeram uma contraproposta, o que tem paralisado as
negociações visando a renovação das convenções coletivas de
trabalho.
Pela manhã, houve ato em São Paulo, Rio de
Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Brasília (DF). À tarde,
os trabalhadores fizeram protestos em Porto Alegre e
Fortaleza.
A única proposta das empresas até agora foi
a transferência da data-base para 1º de abril. A iniciativa foi
duramente rechaçada pelos sindicalistas e considerada uma piada de
mau gosto. Os sindicatos irão conclamar uma greve no setor, caso as
negociações não avancem.
A campanha salarial de aeronautas e
aeroviários acontece de forma unificada e é organizada pelos cinco
sindicatos cutistas do setor - Sindicato Nacional dos Aeronautas,
Sindicato Nacional dos Aeroviários, sindicatos dos aeroviários de
Pernambuco, Guarulhos e Porto Alegre - e pela Federação Nacional
dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT). A FNTTA e os
sindicatos ligados à Força Sindical também participam, dentre eles
o Sindicato dos Aeroviários no Estado de São
Paulo.
Negociações
Na quarta-feira, dia 24, os sindicatos de
trabalhadores reúniram-se novamente com o Sindicato Nacional das
Empresas Aeroviárias (SNEA), com a expectativa de receber uma
contraproposta das empresas para dar início às
negociações.
As empresas propuseram o INPC do ano como
índice de reajuste a partir de 1º de dezembro de 2010 e a
transferência da data-base para 1º de abril. Indignados com a
proposta, os trabalhadores deram a reunião por
encerrada.
Os trabalhadores querem um reajuste salarial
de 15% e aumento dos pisos e vale-refeição em cerca de 30%. O
índice é considerado perfeitamente viável pelos trabalhadores, que
levam em consideração os altos lucros das companhias no último ano
e o crescimento acelerado do setor.
As entidades irão realizar assembleias com
os trabalhadores até o dia 30, para deliberar sobre a proposta
do SNEA e as ações da campanha. Em Porto Alegre, a assembleia está
marcada para os dias 29 e 30 de novembro.
Assédio Moral e Sobrecarga
Os sindicatos também buscam um compromisso
das empresas pelo fim do assédio moral e da sobrecarga de trabalho,
que tem resultado em descumprimento da regulamentação profissional
e alteração constante de escalas.
Com informações da Fentac.
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