Portuários,
vinculados à administração pública do Estado do Rio Grande do Sul,
são contra a licitação do cais público do Porto Novo em Rio Grande
(RS). No total, o governo federal pretende licitar seis áreas no
município. Sob a responsabilidade da Superintendência do Porto do
Rio Grande (SUPRG), o cais público hoje é explorado por pequenos e
médios operadores portuários.
Em documento encaminhado à Secretaria de Portos, no último dia 29
de julho, sete sindicatos representantes dos trabalhadores
portuários do Rio Grande do Sul se manifestaram contra o leilão da
área pública no Porto Novo.
Para Rui Mendes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos
Serviços Portuários de Rio Grande (SINDPORG/RS), o arrendamento do
cais público vai gerar prejuízos aos trabalhadores. O
sindicalista teme a restrição das atividades dos 223 servidores
públicos vinculados à SUPRG que atuam no local, a perda dos postos
de trabalho e a realocação em outros setores. “Nós somos
portuários. Nossa vida toda foi no porto. Se área for licitada o
que acontecerá conosco?”, indagou Mendes.
O Porto Novo também é um importante empregador da mão de obra
avulsa. Mendes avalia que o arrendamento da área para um único
terminal, em detrimento dos atuais pequenos operadores, vai
monopolizar o setor e precarizar as relações capital x trabalho.
“Os grandes terminais tem a tendência de contratar com vínculo, o
que pode acarretar a diminuição de mercado para os trabalhadores
avulsos que atuam no local”, explicou o sindicalista.
Modernização
Para o presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP) e
vice-presidente da CNTT/CUT, Eduardo Guterra, a área deve continuar
sobre a administração pública já que o porto tem apresentado bons
resultados, como o aumento da movimentação de cargas e
investimentos em modernização.
Procurada pela FNP a SUPRG ainda não se manifestou sobre o
assunto.
De acordo com matéria publicada pelo Jornal Zero, no último dia 5
de junho, a Superintendência do Porto de Rio Grande acionou a
Secretaria de Portos para reverter os leilões . A
superintendência argumentou que os espaços são adequados e
rentáveis para o porto e a economia do Estado. “Todas as nossas
áreas estão em plena atividade operacional, cumprindo o que
determina a nova legislação”, afirmou Dirceu Lopes,
diretor-superintendente em entrevista ao Zero Hora.
Com informações de Adriana de Araújo, assessora de comunicação da
FNP
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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