Rio Grande: Portuários não concordam com licitação de cais público em Porto na região

Para Rui Mendes, presidente do SINDPORG, o arrendamento vai gerar prejuízos à categoria.


Publicação: 07/08/2013
Imagem de Rio Grande: Portuários não concordam com licitação de cais público em Porto na região

Portuários, vinculados à administração pública do Estado do Rio Grande do Sul, são contra a licitação do cais público do Porto Novo em Rio Grande (RS). No total, o governo federal pretende licitar seis áreas no município. Sob a responsabilidade da Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG), o cais público hoje é explorado por pequenos e médios operadores portuários.
Em documento encaminhado à Secretaria de Portos, no último dia 29 de julho, sete sindicatos representantes dos trabalhadores portuários do Rio Grande do Sul se manifestaram contra o leilão da área pública no Porto Novo.
Para Rui Mendes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Portuários de Rio Grande (SINDPORG/RS), o arrendamento do cais público vai gerar prejuízos aos trabalhadores.  O sindicalista teme a restrição das atividades dos 223 servidores públicos vinculados à SUPRG que atuam no local, a perda dos postos de trabalho e a realocação em outros setores.  “Nós somos portuários. Nossa vida toda foi no porto. Se área for licitada o que acontecerá conosco?”, indagou Mendes.
O Porto Novo também é um importante empregador da mão de obra avulsa. Mendes avalia que o arrendamento da área para um único terminal, em detrimento dos atuais pequenos operadores, vai monopolizar o setor e precarizar as relações capital x trabalho. “Os grandes terminais tem a tendência de contratar com vínculo, o que pode acarretar a diminuição de mercado para os trabalhadores avulsos que atuam no local”, explicou o sindicalista.

Modernização
Para o presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP) e vice-presidente da CNTT/CUT, Eduardo Guterra, a área deve continuar sobre a administração pública já que o porto tem apresentado bons resultados, como o aumento da movimentação de cargas e investimentos em modernização.
Procurada pela FNP a SUPRG ainda não se manifestou sobre o assunto.
De acordo com matéria publicada pelo Jornal Zero, no último dia 5 de junho, a Superintendência do Porto de Rio Grande acionou a Secretaria de Portos  para reverter os leilões . A superintendência argumentou que os espaços são adequados e rentáveis para o porto e a economia do Estado. “Todas as nossas áreas estão em plena atividade operacional, cumprindo o que determina a nova legislação”, afirmou Dirceu Lopes, diretor-superintendente em entrevista ao Zero Hora.

Com informações de Adriana de Araújo, assessora de comunicação da FNP



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