Mecânicos na TRIP vão receber os 30% de
adicional de periculosidade e mais o retroativo de cinco anos, a
partir de 1 de julho. Esse foi o resultado de um acordo
negociado entre a empresa e o
Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA),
assinado no dia 11. (foto) Também ficou
assegurado 12 meses de estabilidade para os
funcionários e o pagamento do adicional mesmo se o trabalhador
mudar de função. Os ajustes vão ser estendidos também às bases que
não contam com a representação do SNA.
O Sindicato percorreu nos últimos 15 dias 36 cidades para submeter
a proposta da companhia à aprovação dos profissionais. Mas a oferta
inicial da empresa não foi a das melhores, o SNA precisou de árduo
diálogo antes de chamar a categoria para assembleia. Tudo começou
quando a TRIP informou a necessidade de redução dos salários dos
mecânicos, mas não ofereceu nenhum tipo de compensação. A proposta,
obviamente, foi negada pelo SNA.
O acordo que definiu o pagamento retroativo do adicional de
periculosidade conseguiu adequar os salários de muitos aeroviários
às funções de extrema importância que exercem. O Sindicato já havia
entrado com ações de periculosidade contra a empresa em todo o
país, no ano de 2012.
Força sindical opta por redução de salário
Na contramão, sindicatos filiados à Força Sindical assinaram acordo
com a TRIP em que reduziram o salário dos mecânicos, sem nenhuma
contrapartida. Essas entidades, que se dizem representantes da
categoria, realizaram assembleia dentro das empresas, na presença
das chefias.
Não bastasse isso, a direção do SNA afirma que essas entidades
receberam R$ 200 por trabalhador para fechar o acordo, algo que a
CUT jamais admitiu. As atitudes comprovam o total
descomprometimento desses Sindicatos com a categoria. São eles
SIMARJ, SAESP, Sindamazon e Sindicato dos Aeroviários de Minas
Gerais.
Presidente do SNA recém eleito assina acordo em
Brasília
Luis da Rocha Cardoso Pará, eleito pela categoria presidente do SNA
para o mandato 2013/2016, assinou acordo com a TRIP em que
trabalhadores recebem adicional de 30% de periculosidade, no dia 10
de julho, no MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) de Brasília. Na
foto, Pará está acompanhado de um representante da TRIP e do
MTE.
Com
informações de Cláudia Fonseca do
SNA
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