A remuneração bruta das concessionárias que
operam os ônibus de São Paulo no dia 1° de julho foi de R$
10.851.173,28, enquanto a das cooperativas chegou a R$
4.989.692,79. No total, a soma da remuneração do sistema chegou a
R$ 15,8 milhões de reais em um dia, o que projeta a remuneração das
operadoras do sistema em R$ 474 milhões por mês e R$ 5,7 bilhões
por ano. Os dados constam de planilhas que a prefeitura de São
Paulo coloca à disposição a partir de agora no site da Secretaria
Municipal de Transportes (SMT), com dados detalhados sobre a
remuneração diária dos contratos de concessão e permissão do
sistema de transporte público da capital.
“Essas informações têm um volume de detalhes muito maior do que era
publicado usualmente desde 2002. Optamos por ampliar o grau de
informação para fornecer para a cidade, para a comunidade, um grau
de informação que nos possibilite fazer um debate mais
qualificado”, diz o diretor de Gestão Econômico-Financeira da
SPTrans, Adauto Faria.
A transparência nos gastos do setor de transporte era uma das
reivindicações do Movimento Passe Livre, que realizou em junho
manifestações que resultaram na revogação do aumento da tarifa de
transporte público e no cancelamento do edital de concessão das
linhas de ônibus da cidade.
Agora, os dados vão ser publicados todos os dias, no quinto dia
útil após a operação. Por exemplo, as informações de hoje serão
colocadas à disposição no próximo dia 18 e as já divulgadas se
referem às operações dos dias 1°, 2 e 3.
As informações são discriminadas separadamente por concessionária
(ônibus comuns) e permissionárias (cooperativas). A cidade é
loteada em oito áreas por consórcios de empresas de transporte,
assim como por cooperativas.
As concessionárias transportaram 4,5 milhões de pessoas no dia 1°,
uma segunda-feira, enquanto foram 3,4 milhões os usuários das
cooperativas. No total, 7,9 milhões utilizaram o sistema público de
transportes da cidade.
A remuneração das empresas é feita por número de passageiros
transportados e varia de R$ 2,07 a R$ 2,73. A diferença entre o
valor da tarifa e a remuneração é subsidiada pela prefeitura. Se,
por exemplo, um usuário da empresa que recebe R$ 2,07 por passagem
pega duas conduções, a empresa vai receber R$ 4,14, enquanto o
passageiro vai desembolsar R$ 3, usando o Bilhete Único. A
diferença, R$ 1,14, vem de subsídio.
Se, pelo contrário, o cidadão pega apenas um carro, a diferença
entre a tarifa paga (R$ 3) e a remuneração à empresa (R$ 2,07), de
93 centavos, será usada como parte das verbas de remuneração do
conjunto das empresas.
Os dados podem ser consultados no site da Secretaria Municipal de
Transportes.
CPI
Uma comitiva de vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) dos Transportes da Câmara Municipal visitou o Tribunal de
Contas do Município (TCM).
O objetivo, segundo o vereador Paulo Fiorilo (PT), presidente da
CPI, foi "formalizar colaboração junto ao TCM para que todas as
informações relacionadas ao tema sejam disponibilizadas à Câmara".
Segundo ele, os vereadores solicitaram ao TCM a possibilidade de
serem designados técnicos do tribunal para auxiliar os trabalhos do
Legislativo.
Com informações da Rede Brasil Atual
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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