Dirigentes do Sindicato Nacional dos
Aeroportuários (SINA) acompanharam a apresentação da Secretaria de
Aviação Civil (SAC) do processo de concessão dos aeroportos do
Galeão (RJ) e Confins (MG). A reunião, realizada no dia 12, também
reuniu a Superintendente da Agência Nacional da Aviação Civil
(ANAC), Danielle Pinho Soares Alcântara Crema e representantes da
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
O SINA disse que, apesar do acordo entre o Sindicato e o governo
federal com relação à concessão dos aeroportos de Brasília,
Campinas e Guarulhos, a entidade continua contrária ao modelo
adotado de concessão à iniciativa privada. “Lutaremos com todas as
nossas forças para frear esse novo processo, mesmo sabendo que o
governo joga pesado para deter os trabalhadores política e
juridicamente, convocando inclusive força-tarefa da Advocacia Geral
da União/AGU com o objetivo de garantir o leilão”, disse o
presidente da entidade, Francisco Lemos.
O SINA deixou claro que não concorda que os aeroportos sejam
entregues aos grupos privados. “Temos a responsabilidade com a
categoria aeroportuária da empresa pública, mas também não podemos
perder de vista os aeroportuários das empresas privadas”, falou o
dirigente.
Interferência
O Sindicato ressaltou que tem a obrigação de interferir nos editais
que serão publicados com data prevista para outubro/2013 e também
de buscar as garantias e a dignidade daqueles/as que hoje compõem
os quadros da Infraero.
A entidade disse que apresentará uma proposta, no começo do mês de
julho, que defenderá que 49% dos trabalhadores/as dos dois
aeroportos permaneçam como forma de aporte dentro do investimento
por parte da Infraero. “Como a Estatal é obrigada a acompanhar os
investimentos na proporção que exige sua participação na sociedade
isso poderia ser através de mão de obra na qual esses trabalhadores
continuariam com vínculo empregatício direto com a Infraero, mas
sob a gestão da nova concessionária”, explicou Lemos.
Isso por que o Governo já adiantou que não aceitará a Infraero como
operadora das concessões, e também não aumentará a sua participação
societária para além dos 49%. “É cruel o ritmo que essas concessões
nos aeroportos estão acontecendo. Por isso, a participação, união e
a coragem de todos/as é fundamental neste momento”, finaliza
Lemos.
Viviane Barbosa, com
informações do SINA-CUT
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