A
ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou na terça-feira,
dia 18, que as medidas de desoneração adotadas pelo governo federal
permitem às prefeituras uma redução média de R$ 0,20 (ou 7,23%) nas
tarifas de ônibus. (Ministra da Casa Civil, Gleisi
Hoffmann - Foto: Divulgaçã0)
O aumento do preço das tarifas do transporte coletivo é apontado
como o estopim da onda de manifestações no país desde a semana
passada. Na segunda, dia 17, os protestos reuniram cerca de 250 mil
pessoas em capitais e em vários municípios.
Um estudo divulgado pela ministra Gleisi Hoffmann mostra que, em
algumas capitais, mesmo após o aumento já praticado pelas
prefeituras, ainda há espaço para redução da tarifa. Em outras,
como São Paulo, a desoneração serviu, segundo a ministra, para
evitar que o reajuste fosse ainda maior que o fixado. Em São Paulo,
a tarifa aumentou, em 2 de junho, de R$ 3 para R$ 3,20.
Inicialmente, na entrevista concedida no Palácio do Planalto,
Gleisi tinha informado que haveria espaço para que São Paulo
reduzisse a tarifa, uma das reivindicações dos manifestantes na
capital paulista. Na tabela do estudo divulgado pela ministra, o
valor dessa redução seria de até R$ 0,23. Mais tarde, Gleisi voltou
a chamar os jornalistas para dizer que os R$ 0,23 já tinham sido
utilizados pelo prefeito Fernando Haddad (PT), mas para evitar um
reajuste maior.
“Peço desculpas a vocês, mas o que nós queríamos mostrar aqui foi
exatamente qual foi o impacto que isso teve nas tarifas”, disse
Gleisi ao corrigir a informação. “A desoneração para o município de
São Paulo de tributos federais é da ordem de R$ 0,23 por passagem,
mas a Prefeitura de São Paulo já fez esse reajuste após essa
desoneração”, afirmou.
Fatores de desoneração
Para chegar à redução média de até R$ 0,20 anunciada pela ministra,
o governo levou em conta três medidas provisórias enviadas ao
Congresso Nacional: a desoneração da folha de pagamentos do
transporte coletivo rodoviário (em vigor desde janeiro de 2013); a
desoneração da folha de pagamentos do transporte metroviário
(incluída na medida provisória 612, já em tramitação); e a isenção
total de PIS/Cofins dos serviços de transporte coletivo rodoviário,
metroviário e ferroviário (também em tramitação).
Por se tratar de medida provisória, os benefícios já estão valendo,
mas ainda deverão ser submetidos ao Congresso antes de virar
lei.
As desonerações das folhas de pagamento, segundo a ministra,
poderão abater até 3,58% no valor da tarifa após o aumento
praticado nas grandes cidades. Já a isenção de PIS/Cofins, segundo
a ministra, abriu espaço para o abatimento pelas prefeituras de
outros 3,65%.
Nos casos de São Paulo e Rio, de acordo com Gleisi, as prefeituras
já usaram o benefício da isenção de PIS/Cofins antes de definirem
os reajustes das tarifas. Isso porque a isenção entrou em vigor em
31 de maio e essas cidades promoveram seus reajustes nos dia 1º
(Rio) e 2 de junho (São Paulo).
“É possível que as outras prefeituras ainda não tenham utilizado [o
benefício da desoneração]“, afirmou Gleisi. A ministra disse que,
“com certeza, os municípios, as prefeituras estão estudando” os
impactos das medidas sobre o preço das suas passagens.
“Tem esse espaço, é uma colaboração do governo federal nesse
esforço que estamos fazendo na desoneração de todos os setores da
economia e que também fizemos no transporte coletivo”, disse.
Com informações da Agência
T1
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL