O Sindicato dos Rodoviários da Bahia e
empresários entraram em acordo, após diversas rodadas de
negociações, e acataram o reajuste salarial de 9% proposto pelo
Tribunal Regional do Trabalho (TRT-BA), na segunda-feira, dia 17. O
acordo foi firmado em reunião ocorrida às 17h, na Justiça do
Trabalho, em Salvador. A greve, que começaria no dia 18 de junho,
foi cancelada.
Antes da reunião, Hélio Rocha, um dos diretores do Sindicato,
avaliou que a proposta é uma vitória para a categoria. "É um ganho,
uma conquista social, ganho real de salário, acho que o segundo
maior aumento do Brasil. Saímos vitoriosos",
disse. (No
destaque, Hélio Rocha, durante reunião com rodoviários - Foto:
Divulgação)
Início de acordo
Um valor de 9% de reajuste nos salários e nos tickets foi
apresentado pelo órgão como uma saída para chegar a um acordo e pôr
fim à expectativa de greve apontada pelos trabalhadores. As duas
partes - patrões e rodoviários - ficaram de avaliar o valor de 9%
durante a segunda-feira, dia 17.
Após a reunião, Jorge Castro, do Setps, informou que o valor de 9%
de reajuste é considerado alto para os empresários, mas que eles
farão o máximo para chegar a um acordo. Segundo informações de
Gervásio Irmo, advogado do Sindicato , a diretoria da entidade se
comprometeu a defender a aceitação da proposta e, desta forma,
evitar a greve da categoria.
O TRT aponta que a proposta feita pela presidente do TRT,
desembargadora Vânia Chaves, e pelo procurador do Trabalho
Jairo-Sento-Sé, consiste em: 9% de reajuste a partir de 1º de maio,
mesmo percentual no reajuste para os tickets alimentação e 26
tickets no mês de férias.
Pedidos
Os rodoviários pediam inicialmente reajuste salarial de 15%, fim da
jornada dupla de trabalho (nas funções de cobrador e motorista), a
contratação de mulheres e o reajuste no valor do ticket refeição,
de R$ 11 para R$ 15.
Catraca livre
Na última quinta-feira, dia 13, o Sindicato propôs uma ação chamada
catraca livre a partir do dia 18 de junho, data em que foi marcada
o início da greve em Salvador. A proposta foi feita em uma reunião
no MPT. Os empresários recusaram.
Na proposta da "catraca livre", os rodoviários iriam trabalhar nos
dias de greve sem cobrar a passagem. De acordo com o sindicato,
além da negativa da proposta, o Setps, sindicato que representa os
patrões, pediu que, na greve, 80% da frota funcionem em horários de
pico e 60% nos demais horários. O pedido foi negado pelos
trabalhadores.
Com informações do
Portal G1
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