A
desigualdade de gênero no mercado de trabalho está relacionada à
inserção historicamente privilegiada dos homens em relação às
mulheres. A opinião é da economista, pesquisadora do
Cesit/Unicamp e assessora sindical Marilane Oliveira Teixeira, que
encerrou no sábado, dia 30 de novembro, os debates do 1º Encontro
Nacional da Mulher Trabalhadora em Transporte da CUT, realizado no
Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba.
Segundo a educadora, o problema não está na recuperação econômica,
que tem sido favorável nos últimos anos, com considerável geração
de postos de trabalho. “A questão central está na inserção do homem
num contexto bem mais favorável que o das mulheres”, contou.
Políticas públicas
Para ela, a explicação está possivelmente associada ao período
reprodutivo, o que impulsiona o debate sobre a falta de políticas
públicas que falharam ao tentar reinserir as mulheres no mercado de
trabalho. "A evolução das mulheres no mercado de trabalho nos
últimos quinze anos é irrisória. Entre 1998 e 2011 passou de 40,9%
para 42%. Praticamente estacionou. Precisamos incluir a dinâmica da
reprodução social como compartilhamento e discussão de política
pública. O fato de ser mulher não pode representar tratamento
desigual no mercado de trabalho. Homens e mulheres podem se
reinserir com igualdade, e também do ponto de vista social",
concluiu Marilane.
foto: João
Batista Batistella
Viviane Barbosa, editora do
Portal CNTT/CUT, com informações da CONTRAF
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