Brasília: Rodoviários em cinco empresas cruzam os braços

Os motivos são o não cumprimento do acordo coletivo de trabalho e salários atrasados


Publicação: 16/07/2014
Imagem de Brasília: Rodoviários em cinco empresas cruzam os braços

Foto: divulgação

Os trabalhadores nas empresas Pioneira, Marechal e São José paralisaram os ônibus nesta quarta (16), assim como fizeram na terça (15) os motoristas e cobradores da Riacho Grande e da Cooperativa de Transportes do Distrito Federal (Cootarde).

Os rodoviários das três primeiras empresas cobram o cumprimento do acordo coletivo e pagamento dos 20% de reajuste nos salários e no tíquete alimentação e o acréscimo de 40% na cesta básica. E os companheiros da Riacho Grande e Cootarde exigem o pagamento do salário completo, que está atrasado há uma semana.

“A diferença do mês de maio estava acertado para ser pago ontem (15). Como não houve o pagamento combinado com os empresários e governo, os companheiros e companheiras da Pioneira, Marechal e São José pararam hoje (16). Já tínhamos alertado que paralisaríamos os transportes coletivos se as empresas descumprissem o trato que fizemos no início do mês, quando paramos os ônibus por três dias para assegurar o cumprimento do acordo salarial”, explicou Marcos Junio Duarte Nouzinho, diretor do Sindicato dos Rodoviários e secretário de Comunicação da CUT Brasília.

O diretor geral da DFTrans, Jair Tedeschi, disse acreditar que todo o transporte coletivo se normalizaria ainda nesta quarta, pois já estavam em andamento negociações entre rodoviários, empresários e GDF. Tedeschi diz que empresas estariam alegando “falta de caixa” mesmo com os repasses do GDF às empresas estando dentro da normalidade. Em entrevista à TV, o diretor do DFtrans confirmou haver uma pressão por parte das empresas para o reajuste das tarifas técnicas repassadas pelo GDF, mas que esse assunto não deve estar vinculado à situação.

Com isso, mais de 1,5 mil ônibus não saíram das garagens, atingindo 60% da frota do Distrito Federal. O atraso no pagamento de diferenças salariais prejudica a vida dos rodoviários e dos trabalhadores em geral. “Não nos interessa alegações apresentadas. Somos trabalhadores empregados, e as empresas não honram com o dever de pagar pelo trabalho que realizamos. Queremos nossos salários no bolso, é fruto de nosso trabalho e é garantia da sobrevivência de nossas famílias”, afirma Jorge Farias, presidente do Sindicato dos Rodoviários.

Com informações da Secretaria de Comunicação da CUT Brasília

 



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