Uberlândia (MG): Trabalhadores no transporte coletivo urbano cruzam os braços

Categoria reivindica melhora na proposta de reajuste salarial e o fim da dupla-função

Por: Redação CNTTL com agências
Publicação: 18/04/2018
Imagem de Uberlândia (MG): Trabalhadores no transporte coletivo urbano cruzam os braços

Greve em Uberlândia (Foto: Sindicato)

Os trabalhadores do transporte coletivo urbano de Uberlândia (MG) cruzaram os braços nesta quarta-feira (18) para reivindicar reajuste salarial e cobrar das empresas melhores condições de trabalho.

A paralisação teve início por volta das 5h da manhã e a categoria se reuniu em frente ao Terminal Central, no centro da cidade.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Uberlândia (Sinttrurb), as negociações de aumento salarial se arrastam desde o final de 2017. Na última quinta-feira (12), houve uma assembleia com os trabalhadores onde foi rejeitada a proposta apresentada pelos patrões. Diante disso, o Sindicato deliberou para decretar o estado de greve.

Em comunicado para a população a entidade explica os motivos da greve: “Queremos deixar bem claro que nós, trabalhadores do transporte coletivo urbano de Uberlândia, fizemos todo o possível para evitar chegar nessa situação, mas diante da demissão em massa dos cobradores e do reajuste da tarifa de ônibus em 5,27%, consideramos que a proposta das empresas de reajustar os nossos salários em apenas 2,5% não atende a reivindicação da categoria. Ainda mais quando muitos motoristas estão tendo de acumular duas funções (dirigir e cobrar passagem), piorando ainda mais o atendimento à população, aumentando o risco de acidentes e os casos de doenças causadas pelo estresse”.

Dupla-função

O acúmulo de função por parte dos motoristas, desde que o cargo de cobrador começou a ser retirado do serviço, também é outra reivindicação da categoria.

Duas ações movidas pelo Sinttrurb reclamam sobre descumprimento da cláusula de manutenção dos postos de trabalho, discutida durante convenção coletiva e sobre demissões em massa de cobradores. 

Bandeira permanente 

Para a CNTTL/CUT, defender a profissão do cobrador/agente de bordo é uma bandeira de luta permanente nas bases da entidade no país. 

“É fundamental ter uma segunda pessoa no ônibus para auxiliar os passageiros durante a viagem do coletivo. O motorista tem que prestar atenção no trânsito, não pode ficar dando troco e cuidando dos problemas que ocorrem no interior dos ônibus. Por isso, entendemos que é necessário o segundo trabalhador, que pode ser o cobrador ou o agente de bordo. Hoje é proibido fazer outra função em movimento, portanto, dirigir e cobrar ao mesmo tempo é inviável e inseguro ao passageiro”, salienta, Paulinho, presidente da CNTTL.

 



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