Franceses fazem Greve Geral contra reforma trabalhista

Mobilização na França também é contra o fim das condições dignas de trabalho

Por: CUT
Publicação: 19/09/2017
Imagem de Franceses fazem Greve Geral contra reforma trabalhista

CGT - Reprodução

Da mesma forma que acontece no Brasil, também na França a classe trabalhadora enfrenta ataques aos sues direitos sob o argumento de ‘modernização das relações trabalhistas’.

No último dia 12, Emmanuel Macron, ex-ministro da economia de Fraçois Holande e Manuel Valls, viu mais de 400 mil pessoas protestarem nas ruas contra a medida que estabelece um teto para indenizações por demissão, facilita demissões em multinacionais em casos de crise e abre espaço para acordos em questões como jornada de trabalho e remuneração, entre outros pontos.

As empresas com até 50 funcionários também não precisariam negociar com os sindicatos acordos coletivos, numa lógica semelhante ao negociado sobre o legislado apresentado pelo ilegítimo Michel Temer e aprovado pelo Congresso Nacional.

As manifestações capitaneadas pelas centrais CGT e FSU, que retomam as jornadas de luta contra os ataques aos direitos trabalhistas iniciadas por Hollande, resultaram em cerca de 200 mobilizações em várias partes do país e greve em 4 mil empresas, com paradas, principalmente, nos setores de transporte, energia e saúde.

As manifestações que paralisaram aeroportos e trens são apoiadas por metade dos franceses. Em nota à CGT, a CUT, por meio do secretário de Relações Internaiconais, Antônio Lisboa, manifestoiu solidariedade à luta.

“A proposta de Reforma Trabalhista na França, sem dúvida, retrata o ataque aos direitos e ao modelo social francês que tem sido uma referência importante. A facilitação das demissões e o enfraquecimento dos sindicatos e das negociações com as empresas são sérios ataques não somente à classe trabalhadora, mas à toda sociedade que perderá com a precarização do emprego e o aumento da insegurança com fortes impactos econômicos e sociais”, apontou o dirigente.

Lisboa ressalta ainda que somente a luta de organizações sindicais fortes que enfrentam a capital com resistência e com respeito aos direitos e conquistas da classe trabalhadora que poderemos avançar para um mundo mais justo, igualitário e digno.



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