Corrente humana dos trabalhadores diz não à privatização - Foto: Capixabão
Unidos, portuários da ativa, aposentados e pensionistas da Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa), avulsos, trabalhadores vinculados dos terminais e a população capixaba deram um grande abraço simbólico no porto de Vitória na manhã desta terça (5).
A mobilização organizada pela CNTTL, o Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES), a Federação Nacional dos Portuários (FNP) e a CUT Espírito Santo, entre outras entidades, mostrou à sociedade a necessidade de união de todos para defender o patrimônio público da fúria privatizadora proposta pelo governo golpista de Temer.
Em carros de som, os trabalhadores fizeram um alerta sobre as consequências da privatização da maior empresa pública do Estado, que vai trazer impactos negativos para a economia capixaba.
As categorias alertam que a criação de um modelo portuário trará monopólios e cartéis, fazendo com que cargas deixem de operar pelos nossos portos. Além disso, trabalhadores serão demitidos, até mesmo os concursados e operadores portuários vão perder espaço para grandes empresários.
Durante o ato, o presidente do Suport-ES e dirigente da CNTTL,
Ernani Pereira Pinto, reforçou que a classe trabalhadora não vai
aceitar o entreguismo do patrimônio público. “Querem nos privatizar
e não vamos aceitar. Esse governo não fala a linguagem da classe
trabalhadora. Os portos são essenciais para manter a economia e
os empregos que são gerados", destacou.
O abraço ao Porto de Vitória já aconteceu uma vez, em 19 de outubro de 1990, quando a união dos trabalhadores contra a privatização garantiu a manutenção da Codesa pública.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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