Guarulhos: Aeroviários e aeroportuários cobram da GRU Airport explicações sobre o fechamento da Ponte do Baquirivu

Dirigentes do Sindigru, Sintaag e Sina e o deputado Alencar Santana (PT/GRU) questionaram em reunião que a interdição tem aumentado os índices de criminalidade e violência no local

Por: Viviane Barbosa e Vanessa Barboza, Redação CNTTL
Publicação: 25/07/2017
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Foto: Sindicatos

A luta pela reabertura da Ponte do Baquirivu – uma das principais vias de acesso ao Aeroporto Internacional de São Paulo, o GRU Airport, administrado pelo consórcio formado pelas empresas  Invepar e ACSA (Airports Company South Africa) e Infraero continua ainda sem definição.
Dirigentes dos sindicatos dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru), dos Trabalhadores nas Empresas Auxiliares (Sintaag) e dos Aeroportuários (Sina) e o deputado estadual Alencar Santana (PT/GRU), porta-voz dos trabalhadores que agendou o encontro, se reuniram com o GRU Airport na terça-feira (18), no Aeroporto.

No encontro, eles explicaram que desde o fechamento dessa Ponte, há cerca de três anos, aumentaram as reclamações dos trabalhadores do Aeroporto com relação ao número de assaltos, roubos e até estupros no local e,que portanto, a reabertura vai garantir uma maior segurança.
Na última reunião realizada com a Polícia Militar em 21 de junho, graças aos diversos boletins de ocorrência apresentados pelos Sindicatos, a PM atendeu a reivindicação das entidades e aumentou o policiamento  nas  áreas críticas nos horários de maior fluxo, ou seja, das 22h às 1h da manhã e das  4h às 7h da manhã. Os batalhões estão se revezando  para garantir a segurança na local.

Sem interesse e sem explicações

Segundo os dirigentes e o parlamentar, a concessionária lamentavelmente não demonstrou nenhum interesse na reabertura da Ponte. “Eles alegaram que, de acordo com instruções da Polícia Federal, a ponte deveria permanecer fechada, mas não souberam explicar os motivos”, relatam.
O  GRU Airport também informou que tem interesse em ceder um espaço na Ponte para a Polícia Militar abrir um posto policial.  Alencar questionou a Concessionária, alegando que não pode abrir a ponte para o trabalhador, mas pode ceder um espaço para a PM.  “A Polícia Militar é um serviço público e a concessionária é quem deve pagar para ter segurança no aeroporto”, criticou o parlamentar.

Ônibus circular e multas indevidas

O deputado lembrou que o GRU Airport tem responsabilidade pela segurança na área e propôs que a concessionária providencie  um ônibus circular entre todos os terminais para facilitar o acesso dos trabalhadores ao aeroporto.

Outro ponto destacado pelos sindicalistas foi que a Polícia Militar não pode ficar multando as pessoas que param o carro para esperar ou deixar alguém na ponte. “A Concessionária alegou que não existe esse procedimento da polícia, mas deixamos claro que muitos trabalhadores informaram que há sim esse costume e que muitos já foram multados”, destacam os dirigentes. 

Reunião com a Polícia Federal

Os sindicalistas lembraram na reunião com a concessionária que na época em que o Aeroporto era administrado pela Infraero (1985-2011) a ponte era aberta aos trabalhadores.
O deputado Alencar se prontificou em marcar uma reunião com a Polícia Federal para saber os motivos pelos quais há perigo em reabrir a Ponte do Baquirivu.



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