Sorocaba: Sem acordo, rodoviários permanecem em greve

Paralisação teve início na tarde de quinta (22)

Por: Redação CNTTL com Rodoviários de Sorocaba
Publicação: 23/06/2017
Imagem de Sorocaba: Sem acordo, rodoviários permanecem em greve

Arte: Sindicato

A paralisação dos motoristas e cobradores no transporte urbano de Sorocaba, interior paulista continua nesta  sexta (23).

A categoria cruzou os braços na noite de quinta-feira (22) depois de não entrarem em acordo com as empresas durante audiência de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho, em Campinas (SP).

Segundo o Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba, as empresas operadoras do sistema de transporte no município CONSOR e STU decidiram manter os mesmos 4% de reajuste apenas nos salários, porcentagem já rejeitada pela categoria em assembleia realizada no dia 20 de junho.

Demonstrando mais uma vez estar disposto a resolver a campanha salarial na negociação e sem greve, o Sindicato aceitou a proposta de reajuste salarial e nos benefícios formulada pelo TRT-15ª de aumento nos salários de 4% retroativo a maio, mais 2% em janeiro de 2018, aumento no vale refeição para R$ 21,00 por dia a partir de outubro e na participação nos lucros e resultados (PLR) para R$ 1.560,00. Mesmo assim, as empresas CONSOR e STU não aceitaram.

"Diante de tamanha intransigência patronal, nos restou retomar a greve, que é nosso último artifício de luta para conquistar um reajuste salarial decente. Portanto, pedimos a todos os trabalhadores e trabalhadoras no transporte urbano o máximo empenho nessa greve, o sucesso da nossa luta é que irá garantir o aumento salarial e reajuste no tíquete-refeição e na PLR", convoca o presidente do Sindicato e da CNTTL, Paulo João Estausia, Paulinho.

Cláusulas sociais mantidas

Na audiência de conciliação o Sindicato conseguiu um grande avanço nessa difícil campanha salarial. As empresas aceitaram manter todas as cláusulas sociais que já constam em acordo coletivo de trabalho. Isso significa que direitos como plano de saúde familiar, plano odontológico, cesta básica, prêmio por tempo de serviço (PTS) e todas as demais cláusulas do acordo não poderão ser retiradas em um possível julgamento do dissídio.



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