Rio de Janeiro: Sem reajuste há dois anos, aeroviários e aeronautas no táxi aéreo param heliportos

Caso as empresas continuem intransigentes na negociação da Campanha Salarial, novos protestos acontecerão 

Por: Viviane Barbosa, da Redação CNTTL/CUT
Publicação: 15/12/2016
Imagem de Rio de Janeiro: Sem reajuste há dois anos, aeroviários e aeronautas no táxi aéreo param heliportos

foto: Cláudia Fonseca/Agência Amora-SNA

A paralisação dos aeroviários e aeronautas no setor de táxi aéreo da base da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (FENTAC) realizada nesta quinta-feira (15) foi um sucesso. De acordo com os sindicatos filiados, que organizaram o movimento com o apoio do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, a greve atingiu 100% dos heliportos das 4h às 14h nas cidades de Campos de Goytacazes, Farol de São Tomé, Macaé e Cabo Frio, localizadas no Estado do Rio de Janeiro. 

A paralisação foi deflagrada contra o descaso da bancada patronal do SNETA (Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo) que tem dificultado as negociações da Campanha Salarial das categorias, que completou agora em dezembro (mês da data-base) dois anos sem reajuste nos salários e nenhuma atualização nos demais direitos econômicos e sociais assegurados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Sergio Dias, presidente da FENTAC, parabenizou o movimento paredista dos aeronautas e aeroviários e disse que nesse momento é fundamental todos se manterem mobilizados para pressionar o SNETA e sensibilizar a Justiça sobre as pautas de reivindicações dos trabalhadores. 



Nilton Mota, diretor do Sindicato Nacional dos Aeroviários e da CNTTL/CUT durante a greve - foto: Claudia Fonseca/Ag.Amora-SNA
 

Histórico e reivindicações 

As negociações da Campanha Salarial entre a FENTAC e o SNETA iniciaram em setembro de 2015. De lá para cá, a intransigência das empresas de táxi aéreo emperrou o diálogo, inviabilizando qualquer acordo.  Diante do impasse, os sindicatos acionaram o Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tentar firmar um acordo para renovar a Convenção Coletiva de Trabalho de 2014/2015.

Foram realizadas audiências de conciliação no Tribunal, mas infelizmente não avançaram. A última proposta das empresas foi somente 5% de reajuste nos salários e a partir de 1º de agosto de 2016, sem retroatividade. A proposta foi rejeitada nas assembleias das categorias, porque esse índice ficou muito abaixo da inflação da data-base de 1º de dezembro de 2015, que fechou na época em 11%. 

Os sindicatos entraram com dissídio coletivo e aguardam a mediação do TST. Agora venceu a segunda data-base, a CCT 2016/2017. Foi realizada primeira reunião com o SNETA, no entanto, não houve nenhuma posição sobre índices de reajustes nos salários, pisos e demais benefícios e nada sobre as cláusulas sociais.

O presidente da FENTAC, Sergio Dias, espera bom senso das empresas. “Os trabalhadores não aceitarão reajuste salarial abaixo da inflação”, alerta.


Nova paralisação

Os sindicatos dos aeronautas e aeroviários não descartam uma nova paralisação nos heliportos no Rio, caso as empresas de táxi aéreo continuem intransigentes na negociação da Campanha Salarial. 


 



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