Alzheimer: Constante estimulação cerebral pode evitar a doença

O SUS disponibiliza medicamentos capazes de retardar o processo da doença e minimizar os distúrbios

Por: Redação CNTTL com Blog da Saúde
Publicação: 26/08/2016
Imagem de Alzheimer: Constante estimulação cerebral pode evitar a doença

divulgação

A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta por deterioração cognitiva e da memória, comprometendo as atividades de vida diária e provocando alterações comportamentais. Essa doença afeta mais os idosos, , sendo responsável por mais da metade dos casos de demência na população com mais dos 65 anos.

O sintoma primário é a perda de memória recente, mas com a progressão, vão aparecendo sintomas mais graves como a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo. Nos casos mais graves, a perda da capacidade das tarefas cotidianas também aparece, resultando em completa dependência. A doença pode vir ainda acompanhada de depressão, ansiedade e apatia.

 

Fatores de Riscos

Alguns fatores de risco conhecidos para a Doença de Alzheimer são a idade e a história familiar, ou seja, se a pessoa já teve um histórico na família de demência ou de algum problema vascular. Além disso, outro aspecto que aumenta o risco de desenvolver a doença de Alzheimer é o baixo nível de escolaridade.  Pessoas com maior nível de escolaridade, geralmente executam atividades intelectuais mais complexas, que oferecem uma maior quantidade de estímulos  cerebrais. Quanto maior a estimulação cerebral, maior o número de conexões criadas entre as células nervosas (neurônios). Estes novos caminhos criados ampliam a possibilidade de contornar as lesões cerebrais, sendo necessária uma maior perda de neurônios para que os sintomas de demência comecem a aparecer. Por isso, uma maneira de retardar o processo da doença é a estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida.

Diagnóstico

O diagnóstico da Doença de Alzheimer é por exclusão. O rastreamento inicial deve incluir avaliação de depressão e exames de laboratório com ênfase especial na função da tireoide e nos níveis de vitamina B12 no sangue. O diagnóstico do Alzheimer no paciente que apresenta problemas de memória é baseado na identificação das modificações cognitivas específicas. Exames físicos e neurológicos cuidadosos acompanhados de avaliação do estado mental para identificar os déficits de memória, de linguagem, além de visoespaciais, que é a percepção  de espaço.

Vale ressaltar que o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e em tempo oportuno é fundamental para possibilitar o alívio dos sintomas e a estabilização ou retardo da progressão da doença .

Tratamento

Apesar de não ter sido descoberta a cura para a doença, um tratamento e um cuidado adequado nos diversos pontos de atenção pode proporcionar uma maior sobrevida e uma melhor qualidade de vida às pessoas com a Doença de Alzheimer. O tratamento para as pessoas com Doença de Alzheimer está disponível no Sistema único de Saúde (SUS) e tem como objetivo principal o alívio dos sintomas e a estabilização ou retardo da progressão da doença, visando à promoção de uma maior autonomia e independência funcional pelo maior tempo possível. Nesse sentido, é fundamental que o cuidado e a atenção a essas pessoas se dê de forma integral.

Sendo assim, é importante destacar a importância do trabalho multidisciplinar ofertados nos serviços especializados em reabilitação, com equipes multiprofissionais que contam com fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e suporte psicológico e familiar, buscando evitar e/ou retardar a perda das funcionalidades e habilidades cognitivas.

Esses serviços são ofertados nos Centros Especializados em Reabilitação que são pontos de atenção ambulatorial especializados em reabilitação que realizam diagnósticos e o tratamento completo para a pessoa com Alzheimer.

O Sistema Único de Saúde (SUS) ainda disponibiliza medicamentos capazes de retardar o processo da doença e minimizar os distúrbios de humor e comportamento que surgem. O objetivo do tratamento medicamentoso é propiciar a estabilização do comprometimento cognitivo, do comportamento e da realização das atividades da vida diária (ou modificar as manifestações da doença), com um mínimo de efeitos adversos.



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