Porto Alegre: Aeroportuários e aeroviários participam de audiência pública contra a concessão do Salgado Filho

Reunião também discutiu as condições de trabalho e a construção de um novo aeroporto na cidade de Portão (RS)

Por: Com Sina
Publicação: 06/07/2016
Imagem de Porto Alegre: Aeroportuários e aeroviários participam de audiência pública contra a concessão do Salgado Filho

Foto: Sina

Para debater a concessão do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, as condições de trabalho no complexo aeroportuário e a construção de um novo aeroporto na cidade de Portão (RS), aeroportuários e aeroviários participaram de audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul no último dia 28 de junho. A informação é do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA).

De acordo com a entidade, a audiência permitiu que várias pessoas se pronunciassem, durante três minutos cada, para debater esses assuntos. Dentre os alertas feitos pelos representantes dos trabalhadores está o de que somente 10% dos aeroportuários da Infraero no Salgado Filho serão mantidos. Diante disso, o aeroportuário Raul Feijó defendeu a reivindicação da categoria para que, ocorrendo à concessão, os funcionários da Infraero sejam realocados em estatais federais com sede na capital do RS.

Na ocasião, o diretor de Comunicação do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, Osvaldo Rodrigues, afirmou que a manutenção do Aeroporto Salgado Filho é fundamental para o desenvolvimento da cidade e reforçou que muitos empregos serão afetados pela concessão. Também reforçou que o Sindicato não vê necessidade alguma de investimento público na criação de um aeroporto em Portão, que “tudo indica, está sendo idealizado para atender exclusivamente interesses privados na região”.

O presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Cláudio Candiota, relatou que há estudos que demonstram que, nos próximos quarenta anos, não há necessidade de um novo aeroporto na região e que, se for necessária uma expansão, a construção de uma segunda pista é uma opção infinitamente mais vantajosa economicamente para a sociedade. Também pontuou que o item 8.3.4.1 do edital de licitação do Aeroporto desobriga a concessionária que vier a vencer o leilão de construir o alongamento da pista se não fizer a obra em até quatro anos.

Já para  o diretor do Sina Marco Antônio Pinheiro, há incoerências graves no edital proposto pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Secretaria de Aviação Civil (SAC), uma vez que foram excluídas do edital várias contrapartidas sociais, como: a realocação de trezentas famílias que moram no entorno do Aeroporto Salgado Filho, a construção de uma sub-estação de energia elétrica, além de distorções nos dados coletados no estudo de impacto ambiental. “Estas falhas resultarão em prejuízos para a sociedade, que terá que pagar por um empreendimento privado”, afirmou o sindicalista.

 O Sindicato Nacional dos Aeroportuários está atuando há meses, desde o anúncio das concessões, em defesa da manutenção dos empregos de todos os aeroportuários (as) que vierem a ser atingidos pelas novas concessões de aeroportos da Rede Infraero pretendidas pelo governo.

 



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