Temer exclui agenda de políticas para mulheres

Governo golpista está fazendo desmonte no projeto Dilma

Por: Com Vermelho
Publicação: 13/05/2016
Imagem de Temer exclui agenda de políticas para mulheres

divulgação

O retrocesso nas políticas de gênero no governo ilegítimo de Michel Temer se tornou realidade. O anúncio do ministério na quinta-feira (12) excluiu as mulheres, que não ficam de fora de ministérios desde o governo militar de Ernesto Geisel (1974/1979).

Segundo militantes do movimento de mulheres, parlamentares e pesquisadoras, a desigualdade volta a ser tratada com naturalidade e a ausência feminina nos espaços de poder será política de governo. 

A pesquisadora e autora de publicações sobre desigualdade de gênero, Flávia Biroli, afirmou que o descaso do presidente golpista não pensou nem em “manter as aparências”. Para ela, a opção é um recado que diz que “não estamos dispostos a qualquer tipo de aceno às mulheres como sujeitos políticos, como sujeitos de direitos”.

A baixa representatividade das mulheres na política brasileira levou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a realizar uma campanha que aumente a participação das mulheres nos parlamentos.

Mesmo representando mais da metade da população, elas representam 16% da composição do Senado, 10% da Câmara dos Deputados e 11% nas Assembleias Legislativas, de acordo com informações publicados nos respectivos sites.

“No governo Temer, as mulheres voltarão ao lugar que o patriarcado nos reserva: nem presidência, nem ministérios. Retrocesso lamentável”, escreveu no twitter a deputada federal Angela Albino (PCdoB-SC).

Políticas de gênero perdem força

A assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Masra de Abreu, disse que não se surpreendeu com a ausência de mulheres no ministério. “Hoje nem tem ministério. Esse processo da conferência está anulado junto à sociedade civil, tampouco entrará na agenda ou haverá alguma política executada”, enfatizou.

Ela se referiu à 4ª Conferência Nacional de Mulheres, que se encerra nesta quinta-feira (12) e encaminha ao governo as resoluções que servirão de parâmetro para as políticas para mulheres dos próximos anos. “Não vai ter ninguém pra brigar por ele no governo”, completou. Ela informou que a entidade deverá se reunir nesta semana para avaliar os impactos das medidas iniciais do governo



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