Parada do Orgulho LGBT proíbe participação da CUT/SP em evento

Entidade cobra taxa, que é proibida e considerada ilegal pela Prefeitura


Publicação: 03/06/2015
Imagem de Parada do Orgulho LGBT proíbe participação da CUT/SP em evento

divulgação

A Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT/SP) repudia a atitude antidemocrática e autoritária da Associação da Parada do Orgulho LGBT por vetar a participação da Central no evento que ocorre domingo (7), na Av. Paulista.  É a primeira vez, em 18 anos, que a CUT/SP não participará da Parada do Orgulho LGBT, pois, infelizmente, ocorre uma mercantilização dessa manifestação popular que, para além de uma celebração da alegria, marca a luta da comunidade LGBT no calendário brasileiro.

Apesar de já receber milhões de reais em recursos da Prefeitura, a Associação da Parada insiste em cobrar taxas abusivas para que as organizações participem do evento.  A cobrança é ilegal e constava, inclusive, na minuta de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Prefeitura e a associação.  

A determinação pela não cobrança de taxas é da Procuradoria-Geral do Município, medida corroborada pela 1º Promotoria de Habitação e Urbanismo da capital, que ressalta que o uso do espaço público não pode ser cobrado.Em 1997, foi com um veículo Kombi e um megafone que a Central participou da Parada LGBT pela primeira vez. A CUT também foi a primeira a defender a realização do evento quando a mídia propagava que a parada era uma festa violenta, com manifestantes bêbados e promiscuidade.

Para além da presença no evento festivo, a CUT é a mais combativa do movimento sindical na defesa dos trabalhadores LGBT, embate definido no estatuto da entidade, na criação do Coletivo Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras LGBT, em 2008, e, sobretudo, pela ação prática nos acordos coletivos que contemplam essa população.

Lamentavelmente, a intransigência da Associação da Parada impede que a Central vá às ruas no evento em 2015, mas não apagará o engajamento histórico da CUT/SP pelos direitos das lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, bem como a bandeira contra o preconceito e a discriminação.  Enquanto a Central mantém esse embate acirrado por direitos, dentro e fora do mundo do trabalho, vê com tristeza que, no fim, para a Associação da Parada LGBT, o respeito tem cifra, com vários zeros à direita.


Central Única dos Trabalhadores de São Paulo

 



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